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sábado, 21 de julho de 2012

Missão observadora formada por países da América do Sul chega ao Paraguai

 


 
Com o objetivo de constatar a situação do país depois do Golpe de Estado, que depôs o presidente Fernando Lugo, chega ao Paraguai uma missão observadora formada por representantes de diferentes países da América do Sul.
Estão no país o deputado Parlasul, Aníbal Pereyra, e o presidente da Comissão de Assuntos e Relações Internacionais da Frente Ampla (Carifa), Jorge Mazzarovich, do Uruguai. Nas próximas horas irão chegar as deputadas Federais Julia Perie de Missões e Araceli Ferreyra de Correntes, da Argentina e Paulo Schueler, político brasileiro. Também se espera a participação de outros representantes. O parlamentar do Mercado Comum do Sul (Mercosul), Ricardo Canese, estará acompanhando os delegados estrangeiros.
A delegação tem uma extensa agenda, que inclui a visita à Delegação Paraguaia do Parlamento do Mercosul, em Cabildo, e ao presidente da Corte Suprema de Justiça, Don Victor Nuñez. Ainda não foi confirmada a visita ao presidente do Congresso Don Jorge Oviedo Matto e Federico Franco.
A delegação tem uma reunião prevista com organizações políticas e sociais e também uma ida à Curuguaty para conhecer o lugar do conflito e escutar a população afetada.
Entenda o caso
No dia 21 de junho, o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi a público para dizer que estava enfrentando um "golpe de Estado expresso" em seu país e que ele havia sido o alvo de um julgamento político injusto. Nem bem o dia seguinte amanheceu e a denúncia se confirmou.
Algumas das justificativas para sua destituição seriam as mortes de 17 pessoas, entre indígenas e policiais na fazenda de Curuguaty durante confronto armado com a polícia no dia 15, um ato político de seus aliados esquerdistas em instalação militar em 2009, a insegurança no Paraguai e o apoio à aprovação do Protocolo de Ushuaia, que reafirma o compromisso democrático entre os membros do Mercosul.
Foi dado a Lugo menos de 24 horas para se defender das denúncias, tempo que obviamente não foi suficiente. Com a votação no Senado e o resultado de 39 votos a quatro, o desfecho foi a destituição do presidente.

Adital

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