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domingo, 28 de julho de 2013

Coletivo Mulheres Ana Montenegro: "! viva o el 26"




 Por Coletivo Mulheres Ana Montenegro


Há sessenta anos, em 26 de Julho de 1953, sob uma violenta ditadura militar, comandada por Fulgêncio Batista, revoltados contra o desemprego, a extrema pobreza, o analfebetismo e a situação precária da saúde em Cuba, um grupo de 131 pessoas, lideradas por Fidel Castro e Abel Santamaria, assaltam o quartel Moncada, em Santiago de Cuba, uma província do estado cubano. Nesse combate muitos foram feridos, mortos e, assim como Fidel, muitos foram presos. Fidel é julgado e faz sua própria defesa conhecida como “ A história me absolverá” .Anistiado em 1955 Fidel, seu irmão Raul e outros como Camilo Cienfuegos e Che Guevara,  Haideé Santamaria  e Vilma Spin, criaram o Movimento 26 de Julho, uma grande organização, com apoio popular que triunfou,com a tomada do poder pelo povo cubano,  seis anos depois, em 1º de Janeiro de 1959, acabando com a ditadura de Batista que entregara o país e suas riquezas aos norte-americanos.
A Revolução Cubana, com as organizações populares, com o governo, com o Partido Comunista Cubano, vem, desde então, construindo o caminho  socialista, que  inspira muitos povos do mundo,especialmente o latino-americano,pelos princípios e ideais revolucionários,na luta e na construção por um mundo justo, livre, igualitário e solidário. 
Na agenda, infelizmente, ainda tem o povo cubano, temas como o bloqueio imposto pelos Estados Unidos que lhe impede o pleno desenvolvimento social, a liberdade dos cinco antiterroristas cubanos e o apoio para o regresso de todos. Essa  política, ofensiva à dignidade do povo e do governo cubano, de todo modo, já não vem encontrando apoio da comunidade internacional.

Cuba, sempre sob uma constante agressão e desinformação midiática, atualiza seu modelo socioeconômico, com o apoio do povo cubano para as transformações em andamento no país, através de infinitas reuniões e discussões democráticas nas organizações populares, na busca pelo desenvolvimento social e pela construção de uma sociedade justa e fraterna, superando seus limites na medida em que resiste ao império estadunidense, ao imperialismo.
O nosso COLETIVO DE MULHERES ANA MONTENEGRO, é um espaço de construção de iniciativas, propostas e intercâmbios de estratégias a favor da solidariedade incondicional com o povo cubano, particularmente as mulheres, de crítica ao governo brasileiro por suas medidas paliativas para a saúde, porém, defendendo a presença de médicos de Cuba no país, na medida em que tal pode desencadear uma mobilização para ampliar os recursos à saúde, com políticas para a formação de recursos humanos e de uma infra- estrutura que permita uma atenção integral e de alta qualidade,  somente possível com um sistema 100% público e estatal, como bem o merecem as mulheres ribeirinhas do nosso país que não tem médicos e nem políticas de saúde.
As mulheres do ANA MONTENEGRO, sabemos que o processo saúde/doença de uma sociedade é determinado pelas relações de classe existentes em um modo de produção e nesse sentido, não cremos em mudanças estruturais do sistema de saúde sem profundas transformações da estrutura econômica e social do nosso país.
A Revolução Cubana modificou profundamente o panorama de saúde no país, edificado sobre as bases de uma sociedade socialista, que tem, entre outras coisas,bem desenvolvida a saúde integral da mulher.  Hoje, Cuba é uma potência nas áreas da medicina e da biotecnologia, fato reconhecido até pela Organização Mundial da Saúde (OMS), porém  ,tem esse modelo de saúde porque tem um sistema voltado para uma estratégia anti-capitlista, o que, não ocorre com o Brasil.
Viva o 26 de Julho! Viva Cuba livre! Viva EL 26, como dizem os cubanos!

COLETIVO DE MULHERES ANA MONTENEGRO

Fonte: Solidários

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