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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Em ato político, comunistas russos exaltam Revolução soviética








O presidente do Partido Comunista da Federação Russa (PCFR), Guennadi Ziuganov, reafirmou nesta quinta-feira (7) em um ato realizado na Praça do Teatro, em Moscou, a vigência da primeira Revolução socialista do mundo por ocasião do seu 96º aniversário.




Sob uma chuva torrencial, Ziuganov encabeçou uma marcha de duas mil pessoas com bandeiras vermelhas pela Avenida Tverskaya na região central de Moscou até chegar à pequena praça situada em frente ao teatro Bolshoi, a 700 metros do Kremlin, onde ocorreu o comício comemorativo.

Durante sua intervenção, o líder do PCFR afirmou que a história ratifica a atualidade dos ideais legados por Lênin e pelo Estado soviético fundado por ele depois do triunfo de outubro de 1917 (7 de novembro depois que a União Soviética assumiu o calendário gregoriano).

Ziuganov destacou que a vitória do proletariado sob a direção do Partido Bolchevique permitiu criar um grande Estado soviético, que dignificou o trabalho e o operário. Os trabalhadores participaram pela primeira vez na história como protagonistas e fundadores de uma nova sociedade, com suas próprias mãos e talento, recordou.

O presidente do PCFR lamentou os intentos na sociedade atual de tergiversar a história e o passado deste país relacionado com Lênin, e com o período de José Stálin. É triste que isso ocorra, mas afortunadamente a história confirma sua obra, asseverou.

Ziuganov relacionou com o período leninista a política de modernização e industrialização, levada a cabo naqueles anos, o que permitiu deixar para trás uma nação semifeudal convertê-la em uma grande potência, capaz de vencer o fascismo e conquistar o cosmos, enfatizou.

O líder do PCFR indicou que sob a liderança dos comunistas os moscovitas desfilaram na Praça Vermelha há exatamente 72 anos quando marchavam para enfrentar os nazistas na batalha de Moscou, ponto de início da viragem na Grande Guerra Patriótica (1941-1945).

"Que não esqueçam que o grande vencedor foi o Exército Vermelho, que defendeu o país, dirigido pelos comunistas", insistiu, evocando também que se edificou uma união de nações. "Fomos capazes de construir uma força de todos os povos irmãos", disse em referência à desaparecida União Soviética.

Igualmente, Ziuganov mencionou as contribuições soviéticas na luta mundial contra o imperialismo, os remanescentes coloniais e o neocolonialismo em todos os continentes e chamou as novas gerações a sentir orgulho pelas páginas gloriosas da história nacional e a não esquecer que se trata da história do grande Estado soviético.

Só recordando com orgulho o que foi realizado por nossos antecessores poderemos mirar com segurança e confiança para o futuro, concluiu.

Durante o ato Ziuganov entregou a carteira de membro do PCFR e da Juventude Comunista a novos militantes procedentes da intelectualidade, dos estudantes, desportistas e jovens trabalhadores.

Prensa Latina

Um comentário:

  1. Por mais que sobreviva o neoliberalismo, prevalecerá a unidade no seio da humanidade, poque já haverá poder maior do que o poder dos trabalhadores no CAMPO E NAS INDUSTRIAS E COMERCIO.Lutar sempre, desistir jamais. UNIDOS SOMOS FORTES.

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