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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

RÚSSIA : “NÃO HAVERÁ DUAS UCRANIAS























Por : Pettersen Filho

Espécie de “Gerentona” dos Americanos, para a sua Porção Europeia, desde que os EUA sagraram-se vencedores, pelo Ocidente, da Segunda Grande Guerra Mundial, quando teve o seu País, a Alemanha, dividida em Quatro Partes, como despojo de Guerra, entre França, Inglaterra, EUA e Rússia, essa ultima, quem realmente retrocedeu Hitler dos Montes Urais, na antiga URSS, passando pela Iugoslávia, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia, até a própria Berlim, antes que os EUA disparassem um só tiro no Continente Europeu, Angela Merkel, até hoje “Mandatária” de um País Ocupado, se não, por Bases Norte-americanas, Inglesas e Francesas, exceto Russas, essas ultimas já desmobilizadas desde a entrega da Alemanha Oriental e a Europa de Leste, efetivamente, “Estacionamento” de Tropas da OTAN – Aliança do Atlântico Norte, formada para deter o Comunismo, hoje totalmente sem sentido, mesmo sendo uma das Três maiores Economias do Planeta, “Nave Capitania” da União Europeia, preocupada com as recentes declarações do Presidente Obama em “Armar” Kiev, na Ucrânia, contra os Rebeldes Pró-russos, do Leste, após realizar reuniões de emergência com Holande, da França, e Putin, na Rússia, acaba de arrumar as suas malas, rumo à Washington, nos EUA, para consenso com Obama.
Assentado em sua reconfortante Cadeira Aveludada na Casa Branca, assim como sempre o fizeram os “Mandatários de Washington”, protegidos pelo Oceano Atlântico, e por uma “Fronteira Subserviente”, representada pelo México, ao Sul, e Canadá, ao Norte, enquanto invariavelmente a US Navy Bombardeia um Califado qualquer no Oriente Médio, ou os Dedos Ágeis da CIA Pilotam mais um Drone, na África ou América Central, para combates invisíveis com Traficantes, ou Insurgentes, que lhes desinteressem, Obama, ora de Plantão no Pentágono, na sua “Salinha de Guerra”, pouco se lixa com o que, de fato, pode ocorrer no Continente Europeu, distante que está, ao contrário de Alemanha, ou, por exemplo, a Polônia, dos Foguetes de Defesa Russos, estacionados próximos à contestada Ucrânia, desde os Tempos dos Kzares, “Possessão Russa”, até que mero “Ato Administrativo” da Burocracia Soviética a transferisse para a República Soviética da Ucrânia, então pertencente a mesma URSS, na verdade, Ultima, e inarredável Fronteira, antes que os Tanques da própria OTAN, após capitularem a Polônia, Iugoslávia, enfim, a Europa de Leste, alcancem, finalmente, o Coração do Território Russo.
Acometida de um certo despautério, o mesmo que, talvez, através da História, tenha acometido Napoleão e Hitler, ao cometerem o “Erro” de invadirem a Rússia, a União Europeia, aparentemente, esquecendo-se dos anos da Guerra Fria, entendendo como “Fragilidade Permanente” a derrocada da URSS, e da própria Rússia, ora tratada, via Boicote e Sanções Econômicas excludentes, absolutamente preconceituosas, como uma “Republiqueta de Bananas”, à moda América Central, compelida pelos EUA, ao contrário do que evidencia enxergar Merkel, ao deparar-se com a Resistência de Putim, às Sanções, absolutamente compreendendo, esse ultimo, que as “Concessões” feitas pela antiga URSS, em troca do “Liberalismo Econômico” e do “Convívio Democrático”, nada trouxeram de bom a Rússia atual, a não ser o atual “Confronto”, ante aos rufar dos tambores, porquanto a Resistência ocupa novos Territórios de Kiev- Pró-ocidente, apressa-se por um “Acordo”, já celebrado antes, entre Oriente e Ocidente, em “dividir” a Ucrânia, conforme fizeram, outrora, em Duas Alemanhas, Dois Vietnans e Duas Coreias, coisa que, por certo, enquanto ganha tempo, e fortalece as suas Unidades, a Rússia, estrategicamente, não pode concordar.
Prejudicada maior com o possível confronto, somente interessante à Casa Branca, enquanto assiste, do outro lado do Oceano, como o fizera na Primeira e Segunda Guerras Mundiais, até que fosse inevitável, entrassem no Conflito, a Alemanha, Parceira Economica maior da Rússia, e é o que quer, verdadeiramente, romper Obama, encontra-se entre o possível “Fogo Amigo” dos EUA, e suas Bases no País, e o “Fogo Inimigo” da Rússia, em caso de Conflito, que, de resto, pode abarcar o Mundo.
Perigo Nuclear que emerge de tal Embate, encorajados os EUA pela possível fragilidade da Rússia em Forças Convencionais, não sendo o caso de Forças Atômicas, ainda que a “Guerra da Ucrânia” se torne um “Palco” limitado de Guerrilhas, no caso, tão próximo a Varsóvia, Berlim França ou Londres, ainda assim, parece ser uma aposta temerária para os próprios Americanos, que, por certo, caso imprevidentes, terão saudade da “Guerra Fria”, ante a atual “Guerra Fresca”, no melhor sentido da “Palavra” (fresca, sem motivo), que promovem, incautamente, contra os Russos, por pura vaidade e preciosismo
Quanto a Europa: “ “Ela que se Fod....”
Crônica também postada em www.paralerepensar.com.br
*Antuérpio Petterson Filho, membro da IWA – International Writers and Artists Association, é advogado militante e assessor jurídico da ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Individuo e da Cidadania, que ora escreve na qualidade de editor do periódico eletrônico “Jornal Grito do Cidadã”, sendo a atual crônica sua mera opinião pessoal, não significando necessariamente a posição da Associação, nem do assessor jurídico da ABDIC..

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