Caracas,
25 out (Prensa Latina) Milhares de cidadãos marcharão hoje até o
Palácio de Miraflores (sede do Governo), para manifestar seu apoio ao
presidente constitucional da Venezuela, Nicolás Maduro, e rechaçar a
tentativa de golpe de Estado perpetrado pela direita.
Desde as primeiras horas, deputados, parlamentares comunais, membros da
juventude do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), integrantes
do Grande Polo Patriótico, trabalhadores e estudantes se concentrarão na
sede da Companhia Anônima Nacional de Telefones.
Assim assegurou ontem o vice-presidente do PSUV e deputado ao Parlamento (de maioria opositora), Diosdado Cabello, em uma coletiva de imprensa transmitida pela Venezuelana de Televisão, ao se referir à mobilização denominada Grande marcha contra a fraude da MUD (Mesa da Unidade Democrática).
Desta maneira, o povo venezuelano reage à convocação do presidente da Assembleia Nacional (AN), Henry Ramos Allup, a uma sessão extraordinária nesta terça-feira a partir das 11:00 horas da manhã, para debater a respeito do início de um julgamento político contra o chefe de Estado.
Durante o pronunciamento, o dirigente socialista denunciou os planos golpistas da MUD, também liderada por Ramos Allup, com o apoio dos Estados Unidos para acabar com o Governo Bolivariano.
Pretendiam gestar um golpe de Estado parlamentar durante a sessão especial da AN, no domingo, e amanhã querem declarar o abandono de cargo do presidente, revelou.
Ainda que as ações da Assembleia sejam constitucionalmente nulas, utiliza seu impacto político para desorientar a sociedade, o que afeta a estabilidade no país, acrescentou.
Além disso, acusou à MUD de cometer atos fraudulentos na coleta do 1% da vontade popular, para ativar um referendo revogatório contra Maduro.
A propósito dessas irregularidades, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) suspendeu até nova instrução judicial, a coleta de 20% das assinaturas, segunda etapa para ativar o revogatório, inicialmente programada para os dias 26, 27 e 28 próximo em cada estado.
Por outro lado, Cabello manifestou que o povo protestou no domingo na AN depois de advertir a tentativa de um golpe parlamentar, 'possibilidade ainda latente porque é a única arma à qual pode apelar a direita venezuelana'.
Durante essa jornada, a AN aprovou um documento, denominado Acordo para a restituição da ordem constitucional, que arremete contra a legitimidade dos poderes públicos, e isso provocou distúrbios em sua sede.
A destituição de magistrados do Tribunal Supremo de Justiça, a designação de novos reitores do CNE e a solicitação de ingerência estrangeira na Venezuela são alguns dos acordos aprovados.
O procedimento é uma sobreposição da ação que, em 2002, levou a direita a consumar um golpe de Estado contra o então presidente Hugo Chávez (1954-2013), plano abortado pela pressão popular.
Ainda que nesta segunda-feira tenha se anunciado o início, no dia 30 de outubro, de um diálogo pela paz na Venezuela entre o Governo e a oposição, vários líderes da dissidência opuseram-se com declarações em meios de comunicação privados ou nas redes sociais.
O governador do estado de Miranda e dirigente do partido Primeiro Justiça, Henrique Capriles, recusou de modo enfático o estabelecimento de negociações entre os atores políticos e convocou a uma jornada de protestos de mais de três dias.
Nesse sentido, Cabello anunciou que 'o resto da semana e quando seja necessário, o povo continuará com suas jornadas de manifestações em todo o país'.
Sairemos na quarta-feira, 26 de outubro, para apoiar a paz e a estabilidade na Venezuela, no dia 27 será nos estados de Carabobo e Bolívar, e na sexta-feira corresponde a Guanare, estado Portuguesa, informou.
Nada deterá os protestos em defesa dos direitos do povo e de apoio ao presidente Nicolás Maduro, reiterou.
lam/raj/mm
Assim assegurou ontem o vice-presidente do PSUV e deputado ao Parlamento (de maioria opositora), Diosdado Cabello, em uma coletiva de imprensa transmitida pela Venezuelana de Televisão, ao se referir à mobilização denominada Grande marcha contra a fraude da MUD (Mesa da Unidade Democrática).
Desta maneira, o povo venezuelano reage à convocação do presidente da Assembleia Nacional (AN), Henry Ramos Allup, a uma sessão extraordinária nesta terça-feira a partir das 11:00 horas da manhã, para debater a respeito do início de um julgamento político contra o chefe de Estado.
Durante o pronunciamento, o dirigente socialista denunciou os planos golpistas da MUD, também liderada por Ramos Allup, com o apoio dos Estados Unidos para acabar com o Governo Bolivariano.
Pretendiam gestar um golpe de Estado parlamentar durante a sessão especial da AN, no domingo, e amanhã querem declarar o abandono de cargo do presidente, revelou.
Ainda que as ações da Assembleia sejam constitucionalmente nulas, utiliza seu impacto político para desorientar a sociedade, o que afeta a estabilidade no país, acrescentou.
Além disso, acusou à MUD de cometer atos fraudulentos na coleta do 1% da vontade popular, para ativar um referendo revogatório contra Maduro.
A propósito dessas irregularidades, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) suspendeu até nova instrução judicial, a coleta de 20% das assinaturas, segunda etapa para ativar o revogatório, inicialmente programada para os dias 26, 27 e 28 próximo em cada estado.
Por outro lado, Cabello manifestou que o povo protestou no domingo na AN depois de advertir a tentativa de um golpe parlamentar, 'possibilidade ainda latente porque é a única arma à qual pode apelar a direita venezuelana'.
Durante essa jornada, a AN aprovou um documento, denominado Acordo para a restituição da ordem constitucional, que arremete contra a legitimidade dos poderes públicos, e isso provocou distúrbios em sua sede.
A destituição de magistrados do Tribunal Supremo de Justiça, a designação de novos reitores do CNE e a solicitação de ingerência estrangeira na Venezuela são alguns dos acordos aprovados.
O procedimento é uma sobreposição da ação que, em 2002, levou a direita a consumar um golpe de Estado contra o então presidente Hugo Chávez (1954-2013), plano abortado pela pressão popular.
Ainda que nesta segunda-feira tenha se anunciado o início, no dia 30 de outubro, de um diálogo pela paz na Venezuela entre o Governo e a oposição, vários líderes da dissidência opuseram-se com declarações em meios de comunicação privados ou nas redes sociais.
O governador do estado de Miranda e dirigente do partido Primeiro Justiça, Henrique Capriles, recusou de modo enfático o estabelecimento de negociações entre os atores políticos e convocou a uma jornada de protestos de mais de três dias.
Nesse sentido, Cabello anunciou que 'o resto da semana e quando seja necessário, o povo continuará com suas jornadas de manifestações em todo o país'.
Sairemos na quarta-feira, 26 de outubro, para apoiar a paz e a estabilidade na Venezuela, no dia 27 será nos estados de Carabobo e Bolívar, e na sexta-feira corresponde a Guanare, estado Portuguesa, informou.
Nada deterá os protestos em defesa dos direitos do povo e de apoio ao presidente Nicolás Maduro, reiterou.
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