Desde as primeiras horas, deputados, parlamentares comunais, membros da
juventude do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), integrantes
do Grande Polo Patriótico, trabalhadores e estudantes se concentrarão na
sede da Companhia Anônima Nacional de Telefones.
Assim assegurou ontem o vice-presidente do PSUV e deputado ao Parlamento (de maioria opositora), Diosdado Cabello, em uma coletiva de imprensa transmitida pela Venezuelana de Televisão, ao se referir à mobilização denominada Grande marcha contra a fraude da MUD (Mesa da Unidade Democrática).
Desta maneira, o povo venezuelano reage à convocação do presidente da Assembleia Nacional (AN), Henry Ramos Allup, a uma sessão extraordinária nesta terça-feira a partir das 11:00 horas da manhã, para debater a respeito do início de um julgamento político contra o chefe de Estado.
Durante o pronunciamento, o dirigente socialista denunciou os planos golpistas da MUD, também liderada por Ramos Allup, com o apoio dos Estados Unidos para acabar com o Governo Bolivariano.
Pretendiam gestar um golpe de Estado parlamentar durante a sessão especial da AN, no domingo, e amanhã querem declarar o abandono de cargo do presidente, revelou.
Ainda que as ações da Assembleia sejam constitucionalmente nulas, utiliza seu impacto político para desorientar a sociedade, o que afeta a estabilidade no país, acrescentou.
Além disso, acusou à MUD de cometer atos fraudulentos na coleta do 1% da vontade popular, para ativar um referendo revogatório contra Maduro.
A propósito dessas irregularidades, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) suspendeu até nova instrução judicial, a coleta de 20% das assinaturas, segunda etapa para ativar o revogatório, inicialmente programada para os dias 26, 27 e 28 próximo em cada estado.
Por outro lado, Cabello manifestou que o povo protestou no domingo na AN depois de advertir a tentativa de um golpe parlamentar, 'possibilidade ainda latente porque é a única arma à qual pode apelar a direita venezuelana'.
Durante essa jornada, a AN aprovou um documento, denominado Acordo para a restituição da ordem constitucional, que arremete contra a legitimidade dos poderes públicos, e isso provocou distúrbios em sua sede.
A destituição de magistrados do Tribunal Supremo de Justiça, a designação de novos reitores do CNE e a solicitação de ingerência estrangeira na Venezuela são alguns dos acordos aprovados.
O procedimento é uma sobreposição da ação que, em 2002, levou a direita a consumar um golpe de Estado contra o então presidente Hugo Chávez (1954-2013), plano abortado pela pressão popular.
Ainda que nesta segunda-feira tenha se anunciado o início, no dia 30 de outubro, de um diálogo pela paz na Venezuela entre o Governo e a oposição, vários líderes da dissidência opuseram-se com declarações em meios de comunicação privados ou nas redes sociais.
O governador do estado de Miranda e dirigente do partido Primeiro Justiça, Henrique Capriles, recusou de modo enfático o estabelecimento de negociações entre os atores políticos e convocou a uma jornada de protestos de mais de três dias.
Nesse sentido, Cabello anunciou que 'o resto da semana e quando seja necessário, o povo continuará com suas jornadas de manifestações em todo o país'.
Sairemos na quarta-feira, 26 de outubro, para apoiar a paz e a estabilidade na Venezuela, no dia 27 será nos estados de Carabobo e Bolívar, e na sexta-feira corresponde a Guanare, estado Portuguesa, informou.
Nada deterá os protestos em defesa dos direitos do povo e de apoio ao presidente Nicolás Maduro, reiterou.
lam/raj/mm
Assim assegurou ontem o vice-presidente do PSUV e deputado ao Parlamento (de maioria opositora), Diosdado Cabello, em uma coletiva de imprensa transmitida pela Venezuelana de Televisão, ao se referir à mobilização denominada Grande marcha contra a fraude da MUD (Mesa da Unidade Democrática).
Desta maneira, o povo venezuelano reage à convocação do presidente da Assembleia Nacional (AN), Henry Ramos Allup, a uma sessão extraordinária nesta terça-feira a partir das 11:00 horas da manhã, para debater a respeito do início de um julgamento político contra o chefe de Estado.
Durante o pronunciamento, o dirigente socialista denunciou os planos golpistas da MUD, também liderada por Ramos Allup, com o apoio dos Estados Unidos para acabar com o Governo Bolivariano.
Pretendiam gestar um golpe de Estado parlamentar durante a sessão especial da AN, no domingo, e amanhã querem declarar o abandono de cargo do presidente, revelou.
Ainda que as ações da Assembleia sejam constitucionalmente nulas, utiliza seu impacto político para desorientar a sociedade, o que afeta a estabilidade no país, acrescentou.
Além disso, acusou à MUD de cometer atos fraudulentos na coleta do 1% da vontade popular, para ativar um referendo revogatório contra Maduro.
A propósito dessas irregularidades, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) suspendeu até nova instrução judicial, a coleta de 20% das assinaturas, segunda etapa para ativar o revogatório, inicialmente programada para os dias 26, 27 e 28 próximo em cada estado.
Por outro lado, Cabello manifestou que o povo protestou no domingo na AN depois de advertir a tentativa de um golpe parlamentar, 'possibilidade ainda latente porque é a única arma à qual pode apelar a direita venezuelana'.
Durante essa jornada, a AN aprovou um documento, denominado Acordo para a restituição da ordem constitucional, que arremete contra a legitimidade dos poderes públicos, e isso provocou distúrbios em sua sede.
A destituição de magistrados do Tribunal Supremo de Justiça, a designação de novos reitores do CNE e a solicitação de ingerência estrangeira na Venezuela são alguns dos acordos aprovados.
O procedimento é uma sobreposição da ação que, em 2002, levou a direita a consumar um golpe de Estado contra o então presidente Hugo Chávez (1954-2013), plano abortado pela pressão popular.
Ainda que nesta segunda-feira tenha se anunciado o início, no dia 30 de outubro, de um diálogo pela paz na Venezuela entre o Governo e a oposição, vários líderes da dissidência opuseram-se com declarações em meios de comunicação privados ou nas redes sociais.
O governador do estado de Miranda e dirigente do partido Primeiro Justiça, Henrique Capriles, recusou de modo enfático o estabelecimento de negociações entre os atores políticos e convocou a uma jornada de protestos de mais de três dias.
Nesse sentido, Cabello anunciou que 'o resto da semana e quando seja necessário, o povo continuará com suas jornadas de manifestações em todo o país'.
Sairemos na quarta-feira, 26 de outubro, para apoiar a paz e a estabilidade na Venezuela, no dia 27 será nos estados de Carabobo e Bolívar, e na sexta-feira corresponde a Guanare, estado Portuguesa, informou.
Nada deterá os protestos em defesa dos direitos do povo e de apoio ao presidente Nicolás Maduro, reiterou.
lam/raj/mm
Nenhum comentário:
Postar um comentário