Russia, Irã e China teriam enviado 90 mil soldados para Síria,
segundo divulgou, nesta segunda-feira, o site LiveLeak, de origem
norte-americana. Segundo os jornalistas, os três países teriam
movimentando tropas secretamente para Síria e, novamente, noticiam
também que embarcações e navios de guerra chineses teriam permissão para
atravessar o Canal de Suez no Egito para ter acesso ao Mar Mediterrâneo.
A situação ficou mais tensa ainda, nesta manhã, quando uma foto do
investigador-chefe sobre armas químicas da ONU, Ake Sellstrom,
entregando seu relatório sobre o ataque com gás na Síria no dia 21 de
agosto, mostra que o documento confirma o uso do gás nervoso sarin.
A foto distribuída pela Organização das Nações Unidas (ONU) mostra
Sellstrom entregando o relatório, a ser oficialmente divulgado ainda
nesta segunda-feira, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ao
aumentar a foto é possível ver que o relatório afirma que projéteis
contendo “o agente nervoso sarin foram utilizados”.
Aviso internacional
Nesta manhã, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos aumentaram a
pressão sobre o presidente sírio, Bashar al-Assad, para que siga o
acordo sob o qual a Síria abriria mão das armas químicas e alertaram que
o país sofrerá as consequências se não cumprir com o acetrado. A
Rússia, no entanto, alertou contra a imposição de punições duras ao
governo de Assad em caso de descumprimento.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, reiterou que o
acordo alcançado no fim de semana com seu homólogo russo, Sergei Lavrov,
tem como objetivo uma resolução da ONU que preveja sanções pelo
descumprimento.
– Se Assad deixar de cumprir no prazo os temores deste acordo-marco,
não se enganem, todos nós concordamos, e isso inclui a Rússia, que
haverá consequências – disse Kerry a jornalistas em Paris, ao lado dos
chanceleres da França e Grã-Bretanha.
Mas, em Moscou, Lavrov declarou que a pressa na aprovação de uma
resolução punitiva mostra uma “falta de compreensão” sobre o acordo. No
começo deste mês, a Rússia propôs que o arsenal químico sírio fosse
colocado sob controle internacional, e em troca a Síria seria poupada de
um ataque norte-americano em retaliação pelo suposto uso de armas
químicas contra civis, em 21 de agosto. Assad, que nega ter cometido o
ataque, disse que estava disposto a abrir mão do seu arsenal de armas
químicas.
Rússia e EUA concordaram em voltar ao Conselho de Segurança da ONU e
explorar opções para punir o regime sírio em caso de descumprimento.
Isso incluiria a discussão de uma nova resolução autorizando o uso da
força de acordo com o artigo 7º. da Carta da ONU. A declaração de Kerry
foi feita após discussões envolvendo os chanceleres das três potências
ocidentais com poder de veto no Conselho de Segurança, dois dias depois
de EUA e Rússia selarem o acordo.
O chanceler francês, Laurent Fabius, salientou que a opção militar
contra a Síria não está descartada, mas acrescentou: “Não há solução
militar para esse conflito, apenas política”.
Fonte: Correio do Brasil
Deveriam atacar os EUA de todos os lados, esses xeretas das vidas alheias. Isso só vai passar com a morte de um milhão de norte americanos. Esse povo não vale nada, só atrapalha a paz mundial...
ResponderExcluirNão vale nada mas você esta usando a internet inventada por eles senhor anônimo.
ResponderExcluirO povo americano não quer esta guerra, quem esta louco para guerrear é o Sr.Obama , queridinho da impressa mundial.