O Exército da China enviou na quinta-feira (5) um navio de guerra às costas da Síria em meio à escalada de tensões perante a ameaça de um ataque militar dos EUA contra o país árabe, informa o portal de notícias russo Telegrafist.
Trata-se do navio anfíbio Jinggangshan, que foi visto passar pelo Mar Vermelho rumo ao Canal de Suez, que leva ao Mar Mediterrâneo e logo para as águas dos territórios ocupados palestinos, Líbano e Síria, segundo o portal.
A informação revela que o navio não tem a intenção de participar nas ações agressivas, mas "observar" as ações dos navios de guerra da Rússia e dos EUA. Não obstante, está equipado com mísseis para o combate. Igualmente, o Exército chinês enviou outros navios à região.
Há poucos dias, a Rússia informou que havia mandado ao Mediterrâneo oriental outras três embarcações militares, além dos três navios de guerra que mantinha na região.
Os EUA reforçaram sua presença militar no Mar Mediterrâneo oriental, onde conta com cinco destroiers e um navio anfíbio, preparados para iniciar uma ofensiva militar contra a Síria, acusando-a (sem conhecer os resultados das investigações dos especialistas das Nações Unidas na Síria), de ter usado armas químicas em 21 de agosto último na periferia da, Damasco.
A militarização da região pelos EUA e seu apelo para iniciar uma ação militar contra a Síria causaram fortes críticas de muitos países do mundo, inclusive a China e a Rússia.
Pequim endureceu na quinta-feira seu discurso sobre a Síria, advertindo o presidente Barack Obama de que "a ação militar teria um impacto negativo na economia global, especialmente no preço do petróleo, causando sua alta”.
Igualmente, no início da semana, a Rússia reprovou o envio pelos Estados Unidos de navios de guerra para as proximidades da Síria, e o funcionário do Ministério da Defesa, Oleg Dogayev, comentou: "O envio de navios armados com mísseis para as costas da Síria tem um efeito negativo na situação da região."
Hispan TV
Fonte: VERMELHO
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