De acordo com o porta-voz da comissão de facilitação para um eventual diálogo entre o Governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN), Jaime Bernal Cuéllar, diversos países se ofereceram para mediar o processo de diálogo com a segunda maior guerrilha do país, entre eles Brasil. De acordo com declarações dadas nesta segunda-feira (23), os demais países que se propuseram a cooperar neste sentido são do Uruguai, Costa Rica, Brasil, Venezuela e Cuba.
Desde outubro de 2012 o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (Farc-EP) mantêm, em Havana, uma mesa de diálogos mediada pelos governos de Cuba, Noruega, que são fiadores do processo e Chile e Venezuela, que são acompanhantes.
No início de setembro, o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, declarou que os diálogos de paz entre o governo e o ELN, que segundo dados governamentais conta em suas fileiras com cerca de 1,5 mil combatentes, estava próximo.
Segundo declarações dadas por ele na ocasião, o processo não deve ocorrer em Havana, onde são celebradas as reuniões com as Farc-EP. Há uma forte especulação de que o Uruguai seja mediador do processo classificado pelo presidente José Pepe Mujica como “o mais importante hoje na América Latina”.
Nesse sentido, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, se reunirá nesta segunda (23) com Mujica, em Nova York, onde ambos participam da Assembleia geral da ONU, para tratar a participação do Uruguai em eventuais diálogos com o ELN e com as Farc.
O ELN libertou no final de agosto o geólogo canadense Gernot Wobert, e reiterou sua intenção de iniciar um diálogo de paz com o Governo. A libertação do canadense era uma condição fixada por Santos para pensar em um processo de paz similiar ao realizado com as Farc.
Da Redação do Portal Vermelho,
com informações da Infolatam
Nenhum comentário:
Postar um comentário