Por Pedro García Hernández
Damasco, 10 jan (Prensa Latina) Depois de cinco anos de uma brutal guerra imposta à Síria, diversos dirigentes oposicionistas retornam à sensatez e se deslindam da atuação extremista dos grupos terroristas com declarações e atitudes publicamente conhecidas.
Damasco, 10 jan (Prensa Latina) Depois de cinco anos de uma brutal guerra imposta à Síria, diversos dirigentes oposicionistas retornam à sensatez e se deslindam da atuação extremista dos grupos terroristas com declarações e atitudes publicamente conhecidas.
É o caso de Nawaf al Bashir, chefe da tribo Baqqara, a maior do país, e
que compreende mais de um milhão de integrantes, sobretudo nas regiões
da província de Deir Ezzor, ao norte.
Em suas mais recentes declarações públicas afirmou 'ter dado as costas a Assad (presidente Bashar al Assad) com base em falsas acusações e acrescentou que 'os opositores sírios não são mais que instrumentos nas mãos de alguns países estrangeiros e o fato de tomar as armas constituiu um erro muito grave pelo qual todo o povo sírio tem pago as consequências'.
Para analistas e observadores da situação síria, a verdade abre passagem baseada, sobretudo, em uma inteligente, pausada e firme posição do Governo e das Forças Armadas, respaldadas por aliados tradicionais como Rússia e Irã, nações respeitosas e defensoras da soberania desta nação do Levante.
A isto se une um ativo trabalho diplomático internacional e a continuação de um programa de reconciliação que abarca até a data mais de 1.090 mil localidades em todo o território nacional, incluídas as das complexas regiões de Duma, Gutta e Jobar, nos arredores de Damasco, ainda em negociações.
Outro dirigente oposicionista, Michel Quilo, originário da província de Latakia e do executivo do Partido Democrata Sírio, concordou em promover um diálogo político e acusou a Arábia Saudita de 'ter semeado o caos na Síria'.
Nesse sentido, acrescentou que os governantes sauditas 'carecem de um patriotismo árabe e do sentimento de pertencer a uma história ou uma religião, deslindando-se publicamente das posições extremistas'.
A também dirigente oposicionista e jornalista Samira al Masalmeh enviou uma recente mensagem ao comitê jurídico de uma coalizão antigoverno sírio, na qual criticou a ausência de liberdade de expressão nas fileiras opositoras e afirmou que esta 'tem perdido sua fé e seu caminho'.
De igual forma, o ex-presidente dessa Coalizão Nacional Síria, Ahmed Yarba, durante um encontro com a imprensa no Egito, afirmou que a Irmandade Muçulmana provocou, entre outros, a crise na Síria, sobretudo quando esse agrupamento rejeitou as negociações de Genebra e acusou os que participaram nela de 'vender a Síria'.
Tais posições fazem parte agora de um panorama político esperançoso na Síria e que se enquadra nas próximas negociações que nesse sentido devem ser sustentadas em Astaná, Cazaquistão, em uma data ainda não definida.
Mais de 600 mil mortos, feridos e mutilados na Síria, e não menos de 11 milhões de deslocados - deles algo mais de seis milhões, internamente - constituem uma realidade que obriga a um mínimo de sensatez.
De outro lado, põe definitivamente em causa e evidência a perfídia das potências ocidentais que, lideradas pelos Estados Unidos, propiciam uma aniquiladora guerra terrorista contra a Síria.
lam/pgh/mm
Em suas mais recentes declarações públicas afirmou 'ter dado as costas a Assad (presidente Bashar al Assad) com base em falsas acusações e acrescentou que 'os opositores sírios não são mais que instrumentos nas mãos de alguns países estrangeiros e o fato de tomar as armas constituiu um erro muito grave pelo qual todo o povo sírio tem pago as consequências'.
Para analistas e observadores da situação síria, a verdade abre passagem baseada, sobretudo, em uma inteligente, pausada e firme posição do Governo e das Forças Armadas, respaldadas por aliados tradicionais como Rússia e Irã, nações respeitosas e defensoras da soberania desta nação do Levante.
A isto se une um ativo trabalho diplomático internacional e a continuação de um programa de reconciliação que abarca até a data mais de 1.090 mil localidades em todo o território nacional, incluídas as das complexas regiões de Duma, Gutta e Jobar, nos arredores de Damasco, ainda em negociações.
Outro dirigente oposicionista, Michel Quilo, originário da província de Latakia e do executivo do Partido Democrata Sírio, concordou em promover um diálogo político e acusou a Arábia Saudita de 'ter semeado o caos na Síria'.
Nesse sentido, acrescentou que os governantes sauditas 'carecem de um patriotismo árabe e do sentimento de pertencer a uma história ou uma religião, deslindando-se publicamente das posições extremistas'.
A também dirigente oposicionista e jornalista Samira al Masalmeh enviou uma recente mensagem ao comitê jurídico de uma coalizão antigoverno sírio, na qual criticou a ausência de liberdade de expressão nas fileiras opositoras e afirmou que esta 'tem perdido sua fé e seu caminho'.
De igual forma, o ex-presidente dessa Coalizão Nacional Síria, Ahmed Yarba, durante um encontro com a imprensa no Egito, afirmou que a Irmandade Muçulmana provocou, entre outros, a crise na Síria, sobretudo quando esse agrupamento rejeitou as negociações de Genebra e acusou os que participaram nela de 'vender a Síria'.
Tais posições fazem parte agora de um panorama político esperançoso na Síria e que se enquadra nas próximas negociações que nesse sentido devem ser sustentadas em Astaná, Cazaquistão, em uma data ainda não definida.
Mais de 600 mil mortos, feridos e mutilados na Síria, e não menos de 11 milhões de deslocados - deles algo mais de seis milhões, internamente - constituem uma realidade que obriga a um mínimo de sensatez.
De outro lado, põe definitivamente em causa e evidência a perfídia das potências ocidentais que, lideradas pelos Estados Unidos, propiciam uma aniquiladora guerra terrorista contra a Síria.
lam/pgh/mm
fonte:Prensa Latina. com.
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