Pretória,
14 nov (Prensa Latina) A imprensa sul-africana informou hoje sobre o
avanço de quatro tanques para Harare, pouco depois que as Forças Armadas
do Zimbábue anunciaram estar prontas para frear ações do presidente
Robert Mugabe que ameaçam o país.
Segundo essas fontes, as ações desta terça-feira são consequência da
destituição por Mugabe do vice-presidente Emmerson Mnangagwa, um
veterano combatente da luta pela independência dessa nação da África
Austral.
O chefe das Forças Armadas do Zimbábue, o general Constantino Chiwenga, chamou ontem Mugabe a deter as expulsões de dirigentes do governante partido União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF).
Consideram que tais ações estão encaminhadas a colocar sua esposa, Grace, como vice-presidenta do país com o fim de substituí-lo nas próximas eleições.
A informação oficial indica que Mnangagwa foi destituído de seu cargo por 'exibir persistentemente traços de deslealdade, falta de respeito, falsidade e informalidade'.
Ontem em sua declaração, Chiwenga alertou Mugabe que tomaria parte no assunto caso fosse mantida a expulsão dos membros do partido que participaram da luta de libertação e afirmou que 'quando se trata de proteger nossa revolução os militares não duvidam em dar o passo'.
Mnangagwa, que tinha ocupado os ministérios de Defesa e Segurança do Estado antes de converter-se em vice-presidente, incorporou-se jovem à luta independentista nessa nação.
Sua expulsão no dia 6 de novembro foi antecedida por declarações de Grace Mugabe, que agora dirige a Liga das Mulheres do Zanu-PF, segundo as quais o vice-presidente conspirava para dar um golpe de Estado. No dia anterior o presidente criticou Mnangagwa num discurso.
De acordo com reportes divulgados em Pretória, militares poderosos disseram publicamente que não permitirão que o Zimbábue seja liderado por alguém que não participou da guerra de 1970, numa aparente referência à esposa do presidente que então era uma menina.
Analistas citados pelos meios indicam que representantes da Ala Juvenil do Zanu-PF e de partidos opositores chamaram a proteger as leis do país.
ocs/ir/es/gdc
O chefe das Forças Armadas do Zimbábue, o general Constantino Chiwenga, chamou ontem Mugabe a deter as expulsões de dirigentes do governante partido União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF).
Consideram que tais ações estão encaminhadas a colocar sua esposa, Grace, como vice-presidenta do país com o fim de substituí-lo nas próximas eleições.
A informação oficial indica que Mnangagwa foi destituído de seu cargo por 'exibir persistentemente traços de deslealdade, falta de respeito, falsidade e informalidade'.
Ontem em sua declaração, Chiwenga alertou Mugabe que tomaria parte no assunto caso fosse mantida a expulsão dos membros do partido que participaram da luta de libertação e afirmou que 'quando se trata de proteger nossa revolução os militares não duvidam em dar o passo'.
Mnangagwa, que tinha ocupado os ministérios de Defesa e Segurança do Estado antes de converter-se em vice-presidente, incorporou-se jovem à luta independentista nessa nação.
Sua expulsão no dia 6 de novembro foi antecedida por declarações de Grace Mugabe, que agora dirige a Liga das Mulheres do Zanu-PF, segundo as quais o vice-presidente conspirava para dar um golpe de Estado. No dia anterior o presidente criticou Mnangagwa num discurso.
De acordo com reportes divulgados em Pretória, militares poderosos disseram publicamente que não permitirão que o Zimbábue seja liderado por alguém que não participou da guerra de 1970, numa aparente referência à esposa do presidente que então era uma menina.
Analistas citados pelos meios indicam que representantes da Ala Juvenil do Zanu-PF e de partidos opositores chamaram a proteger as leis do país.
ocs/ir/es/gdc
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