Addis
Abeba, 6 mai (Prensa Latina) A economia etíope é considerada hoje a
maior da região e um milagre na África, se tem em conta que há apenas 18
anos o país contava com um dos maiores índices de pobreza do mundo.
De acordo com um relatório recentemente divulgado pelo Fundo Monetário
Internacional (FMI), as cifras que ascendem aos 8,5% indicam uma
expansão contínua após uma década.
Assim, esta nação do denominado chifre africano teve em média durante esse tempo ao redor de 10 por cento em termos de crescimento econômico, segundo o FMI.
O prognóstico, que coloca a Etiópia acima de Ghana, outra das joias macroeconômicas do África subsaariana, e de Nigéria, denominado o motor do continente, tomada como ponto de partida vários elementos, entre eles o fato de que atualmente um 30 por cento da população vive em condições de miséria, quando em 2000 essa cifra superava o 60.
A sua vez, o desempenho em atrair investimento estrangeiro direta excedeu o plano nacional em mais de dois mil 500 milhões de dólares, no ponto de converter-lhe em centro africano de manufaturas, segundo dados contribuídos pela Comissão Inversor Nacional.
Para o professor associado de Economia da Universidade de Addis Abeba Berhanu Deno, a notícia dada a conhecer pelo FMI sobre esta tendência positiva contribuirá significativamente a atrair mais empresas internacionais. Nesse sentido, o pesquisador de Políticas Públicas da mesma instituição Costantinos Berhetesfa assinalou que o Governo operou com astúcia ao promover acessos a empréstimos com interesse comparativamente mais baixo e outras políticas preferenciais, o qual deu ao fracasso finalmente com a chegada de companhias de renome mundial procedentes de Chinesa, Turquia e diversas partes do mundo.
Essa presença contribui ao crescimento econômico não só através do capital; também reforça a produtividade e a competitividade das exportações no mercado mundial, em opinião do professor da Universidade de Wollo Hassen Beshir.
Os especialistas consideraram que para garantir a estabilidade, as autoridades deveriam dar máxima prioridade às interrupções de energia frequentes e melhorar a conectividade via, ferroviária e aérea.
Ademais, fizeram um chamado ao setor privado para formar uma relação recíproca com o público e investir em transferência de tecnologia, geração e gerenciamento de emprego, bem como em investigação de mercados e a abordagem da escassez de divisa.
O grande investimento do país em instalações de infraestrutura, incluída a expansão de parques industriais, centrais hidroelétricas e outros serviços básicos, junto com a desvalorização de Birr (moeda etíope) e o repunte da produção agrícola, podem ser atribuído ao crescimento econômico estimado, sublinharam documentos de organismos internacionais, como o Banco Mundial.
Um recente estudo realizado pelo Centro para o Desenvolvimento Global e citado pelo portal Quartz assinala que Etiópia pode ser convertido na 'nova Chinesa' do continente africano.
Para entender como se desenvolverá o país no futuro é importante saber que significa o crescimento do PIB real (valor monetário de todos os bens e serviços que foram produzidos por um território determinado durante um ano e estimados a preços constantes).
Em comparação com o PIB nominal 'valorizado a preços correntes o crescimento do PIB real não toma em conta a inflação, razão pela que se considera que se esse indicador cresce, o bem-estar econômico também o faz, por sua relação com o aumento da produção.
O principal fator capaz de impulsionar o crescimento destes números no futuro arraiga em que uma maior parte da cidadania se envolva na produção, o qual pode ser assegurado mediante o crescimento da população ativa, argumentaram os acadêmicos.
Dado que a ONU pronostica que para 2050 a população de Etiópia crescerá de 100 milhões de habitantes a 190 milhões, pode ser esperado que o PIB real e a economia continuem melhorando no fututo.
ocs/rrj/cc
Fonte: Pátria Latina
Assim, esta nação do denominado chifre africano teve em média durante esse tempo ao redor de 10 por cento em termos de crescimento econômico, segundo o FMI.
O prognóstico, que coloca a Etiópia acima de Ghana, outra das joias macroeconômicas do África subsaariana, e de Nigéria, denominado o motor do continente, tomada como ponto de partida vários elementos, entre eles o fato de que atualmente um 30 por cento da população vive em condições de miséria, quando em 2000 essa cifra superava o 60.
A sua vez, o desempenho em atrair investimento estrangeiro direta excedeu o plano nacional em mais de dois mil 500 milhões de dólares, no ponto de converter-lhe em centro africano de manufaturas, segundo dados contribuídos pela Comissão Inversor Nacional.
Para o professor associado de Economia da Universidade de Addis Abeba Berhanu Deno, a notícia dada a conhecer pelo FMI sobre esta tendência positiva contribuirá significativamente a atrair mais empresas internacionais. Nesse sentido, o pesquisador de Políticas Públicas da mesma instituição Costantinos Berhetesfa assinalou que o Governo operou com astúcia ao promover acessos a empréstimos com interesse comparativamente mais baixo e outras políticas preferenciais, o qual deu ao fracasso finalmente com a chegada de companhias de renome mundial procedentes de Chinesa, Turquia e diversas partes do mundo.
Essa presença contribui ao crescimento econômico não só através do capital; também reforça a produtividade e a competitividade das exportações no mercado mundial, em opinião do professor da Universidade de Wollo Hassen Beshir.
Os especialistas consideraram que para garantir a estabilidade, as autoridades deveriam dar máxima prioridade às interrupções de energia frequentes e melhorar a conectividade via, ferroviária e aérea.
Ademais, fizeram um chamado ao setor privado para formar uma relação recíproca com o público e investir em transferência de tecnologia, geração e gerenciamento de emprego, bem como em investigação de mercados e a abordagem da escassez de divisa.
O grande investimento do país em instalações de infraestrutura, incluída a expansão de parques industriais, centrais hidroelétricas e outros serviços básicos, junto com a desvalorização de Birr (moeda etíope) e o repunte da produção agrícola, podem ser atribuído ao crescimento econômico estimado, sublinharam documentos de organismos internacionais, como o Banco Mundial.
Um recente estudo realizado pelo Centro para o Desenvolvimento Global e citado pelo portal Quartz assinala que Etiópia pode ser convertido na 'nova Chinesa' do continente africano.
Para entender como se desenvolverá o país no futuro é importante saber que significa o crescimento do PIB real (valor monetário de todos os bens e serviços que foram produzidos por um território determinado durante um ano e estimados a preços constantes).
Em comparação com o PIB nominal 'valorizado a preços correntes o crescimento do PIB real não toma em conta a inflação, razão pela que se considera que se esse indicador cresce, o bem-estar econômico também o faz, por sua relação com o aumento da produção.
O principal fator capaz de impulsionar o crescimento destes números no futuro arraiga em que uma maior parte da cidadania se envolva na produção, o qual pode ser assegurado mediante o crescimento da população ativa, argumentaram os acadêmicos.
Dado que a ONU pronostica que para 2050 a população de Etiópia crescerá de 100 milhões de habitantes a 190 milhões, pode ser esperado que o PIB real e a economia continuem melhorando no fututo.
ocs/rrj/cc
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