Caracas,
17 mai (Prensa Latina) A campanha eleitoral à presidência da Venezuela
chega hoje a seu último dia, preâmbulo do encontro marcado deste povo
com a história, no domingo dia 20 de maio.
No passado dia 22 de abril, começou a campanha para as eleições
presidenciais e a Conselhos Legislativos Regionais, em que mais de 20
milhões de venezuelanos estão convocados a participar em mais de 14 mil
centros de votação.
Nesta quinta-feira, é declarado silêncio eleitoral, as horas de reflexão reservadas para que os eleitores avaliem as propostas dos quatro candidatos em disputa para chegar ao Palácio de Miraflores, sede do Governo.
Mas antes, os candidatos tentarão dar sua mensagem em concentrações, declarações e encontros com os meios de imprensa que cobrem o processo eleitoral mais transparente e auditado do mundo, segundo concordam analistas, ainda que seja ao mesmo tempo o mais atacado, devido às implicações de seus resultados para a América Latina.
Duas tendências medem suas forças, a direita apoiada pelos Estados Unidos e seus aliados e a esquerda, vista como a esperança de milhões de pessoas que querem um mundo melhor.
O candidato da Esperança pela Mudança (direita), Javier Bertucci - que se diz ter um passado escuro vinculado ao escândalo dos conhecidos Panama Papers e negócios ilícitos que o levaram perante a justiça - confirmou que conversou com setores estrangeiros, entre eles norte-americanos e europeus, com os quais canalizaria 'ajuda humanitária'.
É a mesma 'ajuda' que abriria um canal 'humanitário', preparado pelos adversários da pátria de Simón Bolívar para ocultar uma agressão, como denunciaram as autoridades.
Bertucci disse que se for eleito eliminará o Carnet da Pátria, mecanismo criado pela Revolução bolivariana para proteger os venezuelanos contra a guerra econômica.
Esse documento é hoje alvo de uma campanha midiática internacional porque 'serve ao governo para levar ajuda ao povo, vítima da agressão econômica', segundo lembram seus dirigentes. Em um longo artigo sobre o tema, o jornal The New York Times critica esta forma de organização porque lhes permite (aos venezuelanos) receberem serviços sociais.
Na prática, este instrumento clientelar, acentua o Times, 'é a única forma que milhões de venezuelanos têm para reduzir o impacto da gravíssima crise humanitária e econômica que afeta o país'.
Por sua vez, o candidato opositor da Aliança para a Mudança, Movimento ao Socialismo e Copei, Henri Falcón, faz questão de dolarizar a economia e privatizar empresas, o que evidencia seu afã de satisfazer os inimigos do atual governo popular.
Em oposição a estas ações se levantam as forças populares e de esquerda dedicadas a defender e consolidar as conquistas em moradia, educação e outros serviços sociais, apesar da sistemática agressão externa.
Destaca-se neste campo o Movimento Somos Venezuela, que reafirmou em marchas por todo o país seu compromisso com a promoção dos mecanismos de proteção social, previstos pelo Estado venezuelano através do Carnet da Pátria.
Em um ato de campanha, a secretária geral da organização, Delcy Rodríguez, disse que os integrantes deste movimento 'nos dão a esperança de que outro mundo é possível', em contraposição às pretensões da direita de abrir o país às multinacionais e aos que querem impor relações de controle definidas pela Doutrina Monroe estadunidense, enfatizou a líder.
Nesta quinta-feira, como ponto máximo da campanha eleitoral, as forças de esquerda 'demonstrarão seu músculo', quando centenas de milhares de pessoas se mobilizarão a partir de vários pontos de Caracas até a avenida Bolívar, em apoio ao candidato da Frente Ampla da Pátria, o presidente Nicolás Maduro.
Será uma mobilização para 'tomar a avenida Bolívar e as sete avenidas', em memória da multitudinária demonstração de apoio popular, inédita na Venezuela, que no dia 4 de outubro de 2012 recebeu o comandante Hugo Chávez, quando participou em suas últimas eleições, destacaram os organizadores.
Hoje como naquela ocasião, a chamada maré vermelha nas avenidas Bolívar, Universidad, México, Lecuna, Fuerzas Armadas, Urdaneta e Baralt e seus arredores, entoará seu canto de vitória rumo ao 20 de maio, 'com trovoadas, chuva ou relâmpago', como afirmou seu candidato, Nicolás Maduro.
oda/lb/cc/gdc
Nesta quinta-feira, é declarado silêncio eleitoral, as horas de reflexão reservadas para que os eleitores avaliem as propostas dos quatro candidatos em disputa para chegar ao Palácio de Miraflores, sede do Governo.
Mas antes, os candidatos tentarão dar sua mensagem em concentrações, declarações e encontros com os meios de imprensa que cobrem o processo eleitoral mais transparente e auditado do mundo, segundo concordam analistas, ainda que seja ao mesmo tempo o mais atacado, devido às implicações de seus resultados para a América Latina.
Duas tendências medem suas forças, a direita apoiada pelos Estados Unidos e seus aliados e a esquerda, vista como a esperança de milhões de pessoas que querem um mundo melhor.
O candidato da Esperança pela Mudança (direita), Javier Bertucci - que se diz ter um passado escuro vinculado ao escândalo dos conhecidos Panama Papers e negócios ilícitos que o levaram perante a justiça - confirmou que conversou com setores estrangeiros, entre eles norte-americanos e europeus, com os quais canalizaria 'ajuda humanitária'.
É a mesma 'ajuda' que abriria um canal 'humanitário', preparado pelos adversários da pátria de Simón Bolívar para ocultar uma agressão, como denunciaram as autoridades.
Bertucci disse que se for eleito eliminará o Carnet da Pátria, mecanismo criado pela Revolução bolivariana para proteger os venezuelanos contra a guerra econômica.
Esse documento é hoje alvo de uma campanha midiática internacional porque 'serve ao governo para levar ajuda ao povo, vítima da agressão econômica', segundo lembram seus dirigentes. Em um longo artigo sobre o tema, o jornal The New York Times critica esta forma de organização porque lhes permite (aos venezuelanos) receberem serviços sociais.
Na prática, este instrumento clientelar, acentua o Times, 'é a única forma que milhões de venezuelanos têm para reduzir o impacto da gravíssima crise humanitária e econômica que afeta o país'.
Por sua vez, o candidato opositor da Aliança para a Mudança, Movimento ao Socialismo e Copei, Henri Falcón, faz questão de dolarizar a economia e privatizar empresas, o que evidencia seu afã de satisfazer os inimigos do atual governo popular.
Em oposição a estas ações se levantam as forças populares e de esquerda dedicadas a defender e consolidar as conquistas em moradia, educação e outros serviços sociais, apesar da sistemática agressão externa.
Destaca-se neste campo o Movimento Somos Venezuela, que reafirmou em marchas por todo o país seu compromisso com a promoção dos mecanismos de proteção social, previstos pelo Estado venezuelano através do Carnet da Pátria.
Em um ato de campanha, a secretária geral da organização, Delcy Rodríguez, disse que os integrantes deste movimento 'nos dão a esperança de que outro mundo é possível', em contraposição às pretensões da direita de abrir o país às multinacionais e aos que querem impor relações de controle definidas pela Doutrina Monroe estadunidense, enfatizou a líder.
Nesta quinta-feira, como ponto máximo da campanha eleitoral, as forças de esquerda 'demonstrarão seu músculo', quando centenas de milhares de pessoas se mobilizarão a partir de vários pontos de Caracas até a avenida Bolívar, em apoio ao candidato da Frente Ampla da Pátria, o presidente Nicolás Maduro.
Será uma mobilização para 'tomar a avenida Bolívar e as sete avenidas', em memória da multitudinária demonstração de apoio popular, inédita na Venezuela, que no dia 4 de outubro de 2012 recebeu o comandante Hugo Chávez, quando participou em suas últimas eleições, destacaram os organizadores.
Hoje como naquela ocasião, a chamada maré vermelha nas avenidas Bolívar, Universidad, México, Lecuna, Fuerzas Armadas, Urdaneta e Baralt e seus arredores, entoará seu canto de vitória rumo ao 20 de maio, 'com trovoadas, chuva ou relâmpago', como afirmou seu candidato, Nicolás Maduro.
oda/lb/cc/gdc
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