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terça-feira, 31 de julho de 2018
COMUNISMO
Compartilho, com prazer o link, publicado a algum tempo dos camaradas que ousaram dar uma explicação ao processo para se chegar no COMUNISMO. O sistema criado por Marx e Engels é pouco conhecido, abrindo espaço para celeumas e contradições para o processo ainda desconhecido na sua profundidade. As abstrações sobre o tema, são as ferramentas utilizadas, para seu entendimento. Vamos observar o que formulam nossos companheiros:
Mario Carvalho Carvalho e outros, sobre:
COMUNISMO
Contrariando, os que defendem o sistema capitalista como imutável e perene. Levanto a tese que o comunismo não é uma questão de querer. É uma questão histórica.
É um processo histórico que vem desde o período primitivo, passa pelo escravagismo, entra no feudalismo e em função do progresso social e a revolução industrial de 1848, chegamos ao capitalismo. Os artesões, os operários e a burguesia, promoveram a mais importante revolução da história, derrubando o feudalismo. Nada surge por acaso. A história passa por fases, cada fase é um avanço em relação às contradições da fase anterior; essas contradições é que permitem sua caducidade e substituição por um novo tipo de sociedade.
Atualmente, passados dois séculos, vivemos nos sistema capitalista e sem que vejamos o processo que ocorre no capitalismo; cresce e desenvolve as forças produtivas e os meios de produção; ensejando um novo contexto social; acumulando as contradições do processo produtivo, até o momento do novo salto; a nova fase do sistema econômico: o socialismo. Infelizmente, as condições objetivas estão passando por uma maturação, e ainda não atingiram as condições propicias para a mudança.
Apesar das tentativas, não há como saltar etapas, o socialismo se mantém ou se mantiveram, como na URSS, como uma promessa que não se concluíram os seus objetivos.
Metaforicamente, a fruta não estava madura.
Quando maior o desenvolvimento capitalistas, mais profundas as contradições; até o momento em que há ruptura; onde deixa de existir a lei fundamental do processo que mantém o regime: "a correspondência necessária entre o caráter das forças produtivas e as relações do modo de produção". Com o processo neste estágio, inevitavelmente haverá a mudança, que alguns chamam de socialismo, mas prefiro chamar sociedade de novo tipo.
A característica dessa nova sociedade é extinção da propriedade privada dos meios de produção com o controle das classes exploradas, em detrimento da classe exploradora: a burguesia. Nesta nova condição, a divisão dos bens produzidos se dará da seguinte forma: "a cada um de acordo com suas necessidades, de cada um de acordo com suas possibilidades". Quanto ao comunismo em si, entende-se como uma sociedade superior, com a eliminação do estado, redução ou extinção do trabalho, permanecendo o trabalho intelectual que terá missão aprimorar o processo produtivo, introduzindo sistemas tecnológicos cibernéticos ou robóticos, sem o manuseio da mão de obra humana; com extinção do estado passa a vigorar a autogestão, o lazer, atividades esportivas, altas pesquisas tecnológicas, atividades culturais, convívio social harmonioso, etc.; onde qualquer atividade criminosa deixa de existir; a cultura o maior bem precioso, implícito no coletivo social.
Este texto é uma síntese da previsão do funcionamento do socialismo e do comunismo. As previsões, neste pequeno texto são derivadas de minha visão futuristas, abstraídas do estimulo das noções marxistas, agregadas ao conhecimento histórico da luta de classes e o processo dialético que move a sociedade. É esta uma das etapas finais para a humanidade, acredito eu. Não é uma utopia, uma fantasia.
Hoje um pouco descansado, posso retomar o debate na colocação em meu comentário de extinção do trabalho no comunismo, que gerou mais polêmica. No comentário deixo implícito que o trabalho que ainda vigorará no comunismo será o trabalho intelectual. Da ação intelectual do homem não se pode prescindir. O que eu quis demonstrar que isso é possível com o acumulo do conhecimento e o desenvolvimento de processos produtivos muito mais avançados. A aplicação da robótica e automação de processo produtivo, ainda é limitado. Embora, hoje, complexos industriais inteiramente robotizados, não utilizem mão de obra no processo produtivo, usando somente o trabalho intelectual de alguns operadores cibernéticos. Assim será em larga escala o processo de produção futurista: Citando Wiener (1968), do ponto de vista da transmissão da informação, a distinção entre máquinas e seres vivos, humanos ou não, é mera questão de semântica.
O estudo destes autômatos trouxe inferências para diversos campos da ciência. "A introdução da ideia de retroação por Norbert Wiener rompe com a causalidade linear e aponta para a ideia de círculo causal onde A age sobre B que em retorno age sobre A. Tal mecanismo é denominado regulação e permite a autonomia de um sistema (seja um organismo, uma máquina, um grupo social)." Para os mais céticos, que raciocinam metafisicamente, e confundem dialética com retórica, não percebem as mudanças que ocorrem na humanidade.
O movimento e a mudança, que existem em tudo o que nos rodeia, estão na base da dialética. Quando submetemos ao exame do pensamento a natureza ou a história da humanidade, ou a nossa, própria atividade mental, o que se nos oferece, em primeiro lugar, é o quadro de uma confusão infinita de relações, de ações e reações, onde nada permanece o que era, onde era, como era, onde tudo se move, se transforma, vem a ser e passa. É neste aspecto que vimos o processo dialético na sociedade e na sua história. Quando afirmamos, que o comunismo é uma sociedade de novo tipo; por que resulta do processo autodinâmico da sociedade. Não é um regime criado. É um regime nascido das contradições do socialismo. O mesmo ocorre com o capitalismo; teve seu nascimento, seu meio e terá seu fim. Este é o processo inexorável da historia, queiramos ou não. É o que penso: Mario Carvalho Carvalho;Luciano Takaki; Paulo Borio; Paulo Cesar; e outros.
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