Por Valdir Pereira
Contrariando, os que defendem o
sistema capitalista como imutável e perene. Levanto a tese que o comunismo não
é uma questão de querer. É uma questão histórica.
É um processo histórico que vem
desde o período primitivo, passa pelo escravagismo, entra no feudalismo e em
função do progresso social e a revolução industrial de 1848, chegamos ao
capitalismo. Os artesões, os operários e a burguesia, promoveram a mais
importante revolução da história, derrubando o feudalismo.
Nada surge por
acaso. A história passa por fases, cada fase é um avanço em relação às
contradições da fase anterior; essas contradições é que permitem sua caducidade
e substituição por um novo tipo de sociedade.
Atualmente, passados dois
séculos, vivemos nos sistema capitalista e sem que vejamos o processo que
ocorre no capitalismo; cresce e desenvolve as forças produtivas e os meios de
produção; ensejando um novo contexto social; acumulando as contradições do
processo produtivo, até o momento do novo salto; a nova fase do sistema
econômico: o socialismo. Infelizmente, as condições objetivas estão passando
por uma maturação, e ainda não atingiram as condições propicias para a mudança.
Apesar das tentativas, não há como saltar
etapas, o socialismo se mantém ou se mantiveram, como na URSS, como uma
promessa que não concluíram os seus objetivos.
Metaforicamente, a fruta não
estava madura.
Quando maior o desenvolvimento capitalistas,
mais profundas as contradições; até o momento em que há ruptura; onde deixa de
existir a lei fundamental do processo que mantém o regime: "a correspondência
necessária entre o caráter das forças produtivas e as relações do modo de
produção". Com o processo neste estágio, inevitavelmente haverá a mudança,
que alguns chamam de socialismo, mas prefiro chamar sociedade de novo tipo.
A característica dessa nova
sociedade é extinção da propriedade privada dos meios de produção com o
controle das classes exploradas, em detrimento da classe exploradora: a burguesia.
Nesta nova condição, a divisão dos bens produzidos se dará da seguinte forma:
"a cada um de acordo com suas necessidades, de cada um de acordo com suas
possibilidades".
Quanto ao comunismo em si, entende-se como uma sociedade
superior, com a eliminação do estado, redução ou extinção do trabalho, permanecendo
o trabalho intelectual que terá missão aprimorar o processo produtivo,
introduzindo sistemas tecnológicos cibernéticos ou robóticos, sem o manuseio da
mão de obra humana; com extinção do estado passa a vigorar a autogestão, o
lazer, atividades esportivas, altas pesquisas tecnológicas, atividades
culturais, convívio social harmonioso, etc.; onde qualquer atividade criminosa
deixa de existir; a cultura o maior bem precioso, implícito no coletivo social.
Este texto é uma síntese da
previsão do funcionamento do socialismo e do comunismo. As previsões, neste
pequeno texto são derivadas de minha visão futuristas, abstraídas do estimulo
das noções marxistas, agregadas ao conhecimento histórico da luta de classes e o
processo dialético que move a sociedade.
É esta uma das etapas finais para a
humanidade, acredito eu. Não é uma utopia, uma fantasia.
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