.Por Brasil 247
Em novembro, uma tropa do Exército dos Estados Unidos vai participar de um exercício militar inédito, com duração de dez dias, na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia, do qual participarão também os dois últimos países. Em maio, o Ministério da Defesa informou que a iniciativa e o convite partiram do Brasil. Mas, segundo artigo do jornalista venezuelano Manuel José Montañez, a operação foi uma imposição americana ao governo de Temer, através do embaixador Peter McKinsey, com vistas ao estudo do teatro de operações no sul da Venezuela; o articulista menciona ainda uma resistência do comandante do Exército brasileiro, general Vilas-Boas , ao modelo da operação, que por isso estaria enfrentando pressões para renunciar ao posto
Em novembro, uma tropa do Exército dos Estados Unidos vai participar de um exercício militar inédito, com duração de dez dias, na tríplice fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Colômbia, do qual participarão também os dois últimos países. Em maio, o Ministério da Defesa informou que a iniciativa e o convite partiram do Brasil. Mas, segundo artigo do jornalista venezuelano Manuel José Montañez, publicado no sitewww.Aporrea.org , a operação foi uma imposição americana ao governo de Temer, através do embaixador Peter McKinsey, com vistas ao estudo do teatro de operações no sul da Venezuela. O objetivo não seria uma invasão militar mas o estímulo à ocupação de uma porção do território venezuelano por narcotraficantes, mercenários e “forças irregulares” que atuam na região da Cabeça do Cachorro , na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Perú, abrindo caminho para a criação de uma “zona ocupada”, no mesmo modelo que foi aplicado na Líbia, para desestabilizar o governo Kadafi, e depois na Síria.
“Ainda que do ponto de vista estratégico estas manobras não representem o início de uma invasão militar, na realidade, por detrás delas esconde-se um objetivo mais perverso, geopoliticamente falando. Ou seja, permitir um “melhor estudo” do teatro de operações sul-venezuelano para, no momento oportuno, empurrar para nosso território a maior quantidade possível de forças irregulares que contribuiriam para aprofundar o caos e a crise delinquencial neste espaço geográfico, com a possibilidade de criação de uma espécie de território sem autoridade, no qual operaria um “exército difuso” contra o governo central da Venezuela. Este é o formato que foi utilizado por eles no Norte da África, contra a Libia, e depois contra a Siria, hoje mergulhados no caos”, diz o artigo.
O articulista menciona ainda uma resistência do comandante do Exército brasileiro, general Vilas-Boas, ao modelo da operação, que por isso estaria enfrentando pressões para renunciar ao posto.
23/Agosto/2017
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Ver também:
www.aporrea.org/oposicion/a250809.html
www.brasil247.com/…
Brasil abre suas selvas e fronteiras aos EUA por ter um governo ilegítimo, pária, colonizado, subalterno, covarde e de ladrões
O original encontra-se em www.brasil247.com/…
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
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