Novas evidências dos efeitos do aquecimento global apontam para um futuro próximo em que não existirá gelo no Ártico nos meses mais quentes do ano. "Não é só a área que está cada vez menor, mas também a sua espessura, fazendo o gelo ficar mais vulnerável ao derretimento no futuro", explica Christian Haas, geofísico da Universidade de York, no Canadá.
Jacob Chamberlain – Common Dreams
O Mar Ártico está experimentando uma perda
de gelo em um ritmo tão rápido que a área em breve estará livre de gelo
nos meses mais quentes. Na comparação com 1980, o volume de água
congelada no Ártico equivale a apenas 20% do que havia naquela época.
Os dados constam de um relatório divulgado na semana passada por cientistas de diversas universidades. A taxa alarmante de derretimento foi medida pelo satélite da Agência Espacial Europeia CryoSat-2, que usa uma nova tecnologia para medir a espessura do gelo do mar e quanto dele é coberto por água congelada.
A perda de espessura do gelo é algo mais difícil de ver a olho nu, e seu declínio preocupa demais os centistas, que agora conseguiram apurá-la melhor. "Não é só a área que está cada vez menor, mas também a sua espessura, fazendo o gelo ficar mais vulnerável ao derretimento no futuro", explica Christian Haas, geofísico da Universidade de York, no Canadá.
O mar Ártico já atingiu níveis recordes de perda em 2012, com a menor quantidade registrada de gelo, que cobriu apenas metade da área média coberta entre 1979 e 2012. Os dados recém-divulgados confirmam relatórios anteriores – como os do satélite da Nasa ICESat entre 2003 a 2008 – que também apontavam o fim da água congelada no Ártico nos meses mais quentes.
Cientistas do Centro de Ciência Polar da Universidade de Washington também divulgaram um relatório com previsões semelhantes em 2012 – para isso, usaram uma técnica chamada Pan-Arctic Ice Ocean Modeling and Assimilation System (PIOMAS).
"Como as medições por satélite mostram que não só a área diminui, mas também a sua espessura, é realmente cada vez mais provável que o gelo desaparecerá mais cedo ou mais tarde", Haas.
Com isso, seria importante inclusive rever políticas de redução de emissões feitas com base em dados mais conservadores sobre o derretimento do gelo no Ártico.
Os dados constam de um relatório divulgado na semana passada por cientistas de diversas universidades. A taxa alarmante de derretimento foi medida pelo satélite da Agência Espacial Europeia CryoSat-2, que usa uma nova tecnologia para medir a espessura do gelo do mar e quanto dele é coberto por água congelada.
A perda de espessura do gelo é algo mais difícil de ver a olho nu, e seu declínio preocupa demais os centistas, que agora conseguiram apurá-la melhor. "Não é só a área que está cada vez menor, mas também a sua espessura, fazendo o gelo ficar mais vulnerável ao derretimento no futuro", explica Christian Haas, geofísico da Universidade de York, no Canadá.
O mar Ártico já atingiu níveis recordes de perda em 2012, com a menor quantidade registrada de gelo, que cobriu apenas metade da área média coberta entre 1979 e 2012. Os dados recém-divulgados confirmam relatórios anteriores – como os do satélite da Nasa ICESat entre 2003 a 2008 – que também apontavam o fim da água congelada no Ártico nos meses mais quentes.
Cientistas do Centro de Ciência Polar da Universidade de Washington também divulgaram um relatório com previsões semelhantes em 2012 – para isso, usaram uma técnica chamada Pan-Arctic Ice Ocean Modeling and Assimilation System (PIOMAS).
"Como as medições por satélite mostram que não só a área diminui, mas também a sua espessura, é realmente cada vez mais provável que o gelo desaparecerá mais cedo ou mais tarde", Haas.
Com isso, seria importante inclusive rever políticas de redução de emissões feitas com base em dados mais conservadores sobre o derretimento do gelo no Ártico.
fonte: Carta Maior
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