Damasco,
24 fev (Prensa Latina) A denominada Frente Al Nusra, filial da rede Al
Qaeda na Síria, assumiu a responsabilidade do atentado terrorista
perpetrado em outubro contra o hospital de Al Hayat, na cidade de Alepo.
A ação terrorista custou a vida de mais de 30 pessoas e feriu dezenas,
enquanto deixou severos danos na estrutura da edificação, bem como em
uma escola e vários edifícios residenciais.
Um vídeo lançado
pelos extremistas em um de seus lugares nas redes sociais, mostra o
suicida que cometeu o ataque e todas as etapas de colocação a mais de
uma tonelada de explosivos em uma camioneta, até que detonou.
A
entidade, integrada por radicais que advogam formar um Califato na Síria
onde reja a Sharia ou Lei islâmica, junto aos mais ortodoxos valores do
Islã, se atribuiu a maioria dos mais mortais ataque suicidas e com
carros bomba, os quais deixaram uma estela de milhares de mortos e
colossais danos materiais.
Isto ocorre enquanto governos
ocidentais seguem se abstendo em denunciar estes ataques terroristas,
como Estados Unidos, ante a rede de atentados com dinamite que sacudiram
na quinta-feira Damasco e mataram dezenas de pessoas e deixaram feridas
250, comentou um reporte da televisão estatal.
Washington
recusou na sexta-feira condenar a ação e bloqueou uma declaração do
Conselho de Segurança das Nações Unidas neste sentido, proceder
denunciado pela Rússia, também com assento permanente nessa entidade.
A fins de ano o departamento de Estado estadunidense incluiu o grupo Al
Nusra dentro da lista de organizações terroristas sujeitas a sanções.
mgt/lr/cc |
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