Cairo,
7 fev (Prensa Latina) Os delegados da XII Cúpula da Organização para a
Cooperação Islâmica (OCI) examinam hoje aqui os desafios do mundo
muçulmano depois de debater as crises na Síria e Mali, temas ausentes da
agenda original.
Ontem, os mandatários do Egito, Irã e Turquia celebraram uma pequena
reunião na qual concordaram na necessidade de deter a efusão de sangue
na Síria, causada pela ação de grupos armados desde o exterior que
tratam de derrocar pela força ao presidente Bachar Al-Assad.
Os
integrantes do agrupamento estão divididos em seu enfoque do conflito no
país árabe, o que provocou que o presidente iraniano, Mahmoud
Ahmadinejad, objetara a formulação dos parágrafos dedicados ao tema pela
considerar desequilibrada.
Os acontecimentos no norte de Mali,
onde uma força militar francesa combate insurgentes islamistas, também
foram abordados e deverão aparecer na Declaração Final, que será
difundida hoje ao final da tarde.
Durante a sessão de hoje, os
delegados têm programado prosseguir a análise da crescente fobia ao
islamismo em países europeus e nos Estados Unidos.
Tais
sentimentos manifestaram-se em setembro com a difusão de um filme com
sacrilégios ao profeta Mahoma costeada por judeus estadunidenses o que
provocou uma onda de protestos em países africanos, árabes, asiáticos e
europeus nas que morreram centenas de pessoas e milhares foram feridas.
Assim mesmo, a pobreza de 21 dos 56 membros atuais do ente, Síria está
suspensa desde o ano passado, estará presente aos debates de hoje,
conforme com a agenda difundida pelos organizadores.
A situação
criada na Palestina pela expansão israelense nos territórios palestino e
o apoio financeiro à Autoridade Nacional Palestina (ANP), ocuparam a
atenção ontem.
Alguns membros da OCI comprometeram uma "rede de
segurança" de 100 milhões de dólares mensais para a ANP, a qual ainda
está pendente de se materializar. |
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