Raúl Castro chega à cerimônia em homenagem a Nelson Mandela, em Johanesburgo |
Por Marina Terra do Opera Mundi
O
presidente de Cuba, Raúl Castro, discursou nesta terça-feira (10/12) em
homenagem a Nelson Mandela, falecido na semana passada. Lembrando a
"carinhosa" amizade entre seu irmão, Fidel Castro, e o líder
sul-africano, Raúl afirmou que Mandela era um "exemplo de integridade e
perseverança".
"Ao lado de seus companheiros de luta, dirigiu seu povo na batalha contra o apartheid, para abrir o caminho a uma nova África do Sul, não racista e unida na busca da felicidade, igualdade e bem estar de todo seus filhos", disse o chefe de Estado cubano, que foi ovacionado pelo público ao chegar ao estádio onde está sendo realizada a cerimônia, em Johanesburgo. Ele também apertou a mão do presidente norte-americano, Barack Obama, 13 anos após o último cumprimento entre líderes dos dois países -- em 2000, Bill Clinton e Fidel Castro conversaram brevemente em encontro em Nova York.
Os laços entre Cuba e África do Sul datam dos anos 1960, quando Mandela, influenciado pela Revolução Cubana, cria o CNA (Congresso nacional Africano) e posteriormente com a presença militar cubana no continente, cujo papel foi fundamental na luta pela independência de diversas nações. Após sair da prisão, em 1990, Mandela foi visitar Cuba no ano seguinte para agradecer o apoio dado. "Quem treinou o nosso povo, quem nos forneceu recursos, que ajudaram tanto nossos soldados, nossos doutores?” perguntou Mandela a Fidel durante sua visita a Havana.
"Mandela é um exemplo insuperável para a América Latina e o Caribe, que avançam em direção à unidade e à integração, em benefício de seus povos, respeitosos de sua diversidade, pela convicção de que o diálogo e a cooperação são o caminho para a solução das diferenças, a convivência civilizada de quem pensa diferente", continuou Raúl.
Segundo ele, "a humanidade não poderá responder aos colossais desafios que ameaçam sua propria existência se não por meio de uma nova concertação de esforços entre todas as nações, como a vida de Mandela preconizou". Em seguida, o presidente cubano ressaltou que "Cuba, que que leva em suas veia sangue africano, surgiu na luta por independência e abolição da escravidão e posteriormente teve o privilégio de combater e construir junto às nações africanas" a colonização.
"Jamais nos esqueceremos da emocionada homenagem de Mandela à nossa luta comum", falou sobre a visita do líder sul-africano em 1991 à ilha caribenha. "O povo cubano ocupa um lugar especial nos corações dos povos da África", afirmou Mandela na época, lembrou Raúl. O presidente cubano finalizou sua fala com uma saudação: "Honra e glórias eternas a Nelson Mandela e ao heróico povo da África do Sul".
O funeral de Mandela reunirá o maior número de chefes de Estado da história. O recorde atual foi registrado no funeral do papa João Paulo II, em 2005, com a presença das autoridades máximas de 70 países. De acordo com o governo da África do Sul, mais de 90 chefes de Estado confirmaram presença.
"Ao lado de seus companheiros de luta, dirigiu seu povo na batalha contra o apartheid, para abrir o caminho a uma nova África do Sul, não racista e unida na busca da felicidade, igualdade e bem estar de todo seus filhos", disse o chefe de Estado cubano, que foi ovacionado pelo público ao chegar ao estádio onde está sendo realizada a cerimônia, em Johanesburgo. Ele também apertou a mão do presidente norte-americano, Barack Obama, 13 anos após o último cumprimento entre líderes dos dois países -- em 2000, Bill Clinton e Fidel Castro conversaram brevemente em encontro em Nova York.
Os laços entre Cuba e África do Sul datam dos anos 1960, quando Mandela, influenciado pela Revolução Cubana, cria o CNA (Congresso nacional Africano) e posteriormente com a presença militar cubana no continente, cujo papel foi fundamental na luta pela independência de diversas nações. Após sair da prisão, em 1990, Mandela foi visitar Cuba no ano seguinte para agradecer o apoio dado. "Quem treinou o nosso povo, quem nos forneceu recursos, que ajudaram tanto nossos soldados, nossos doutores?” perguntou Mandela a Fidel durante sua visita a Havana.
"Mandela é um exemplo insuperável para a América Latina e o Caribe, que avançam em direção à unidade e à integração, em benefício de seus povos, respeitosos de sua diversidade, pela convicção de que o diálogo e a cooperação são o caminho para a solução das diferenças, a convivência civilizada de quem pensa diferente", continuou Raúl.
Segundo ele, "a humanidade não poderá responder aos colossais desafios que ameaçam sua propria existência se não por meio de uma nova concertação de esforços entre todas as nações, como a vida de Mandela preconizou". Em seguida, o presidente cubano ressaltou que "Cuba, que que leva em suas veia sangue africano, surgiu na luta por independência e abolição da escravidão e posteriormente teve o privilégio de combater e construir junto às nações africanas" a colonização.
"Jamais nos esqueceremos da emocionada homenagem de Mandela à nossa luta comum", falou sobre a visita do líder sul-africano em 1991 à ilha caribenha. "O povo cubano ocupa um lugar especial nos corações dos povos da África", afirmou Mandela na época, lembrou Raúl. O presidente cubano finalizou sua fala com uma saudação: "Honra e glórias eternas a Nelson Mandela e ao heróico povo da África do Sul".
O funeral de Mandela reunirá o maior número de chefes de Estado da história. O recorde atual foi registrado no funeral do papa João Paulo II, em 2005, com a presença das autoridades máximas de 70 países. De acordo com o governo da África do Sul, mais de 90 chefes de Estado confirmaram presença.
Fonte: Solidários
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