Caracas, AVN.- O governo venezuelano outorgou 227 créditos para comerciantes afetados por grupos violentos apoiados e financiados pela extrema-direita nos últimos três meses.
“Não é o governo que destrói, não é o que incendeia. São estes atores da direita, setores minoritários violentos que, ao se ver sem apoio, acentuam ataques contra a família venezuelana e a economia. Nós dizemos a essa força saqueadora que não poderão contra este povo. Todos os que apostam pela paz e a recuperação econômica têm que participar da Constituinte”, disse nesta sexta-feira o vice-presidente da Área Econômica Produtiva, Ramón Lobo, durante cerimônia de entrega de créditos no Forte Tiuna, em Caracas.
Os créditos estão destinados aos comerciantes afetados nos estados de Barinas, Zulia, Carabobo e Táchira.
“Na Venezuela, os empresários e produtores podem se desenvolver em diversas áreas graças ao apoio do governo nacional, que aposta no desenvolvimento integral da nação”, afirmou.
Lobo também anunciou que será inaugurada uma linha de produção de tampas no Complexo Industrial Processador de Plástico Socialismo Tuyero, localizado em San Francisco de Yare, estado de Miranda.
Financiamento para a agricultura
No mesmo ato, o Banco Agrícola da Venezuela (BAV) entregou créditos a 1.038 produtores por um total de 29 bilhões de bolívares para aumentar a produção na agricultura, pecuária, cana de açúcar, setor avícola e pesca.
O ministro da Agricultura Produtiva e Terras, Wilmar Castro Soteldo, destacou que já atenderam 197 empresas do setor agroindustrial, com financiamentos de US$24 bilhões.
Estes recursos vão permitir que os produtores optimizem “seu equipamento, seu funcionamento e sua eficiência productiva e estejam prestes a aumentar e acelerar os processos de exportação de produtos agroalimentares ou derivados da agroindústria”.
Castro Soteldo revelou que a Venezuela exporta pelo menos 18 produtos agroalimentares para 19 países.
Ele negou que exista um foco de aftosa no país e reiterou que no final do ano, a nação será decretada como território livre desta doença.
“Estamos acima de 90% da vacinação preventiva contra esta enfermedade própria dos bovinos”, disse, acrescentando que no final de 2017, o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) visitará o país para avaliar o desenvolvimento do programa de vacinação animal.
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