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domingo, 2 de setembro de 2012

"Ataque ao Irã poria em perigo o futuro de Israel"

       

     
Imagen de muestraTel Aviv, 2 set (Prensa Latina) Um ataque ao Irã poria em perigo o futuro de Israel, afirmou Eliyahu Winograd, um ex-magistrado da Corte Suprema deste país em entrevista na rádio castrense difundida hoje. Sobre Israel cairia uma chuva de foguetes disparados não só do Irã, senão pelo Hezbollah (Partido de Deus, em árabe) e não parece que o país tenha refúgios suficientes nem máscaras anti-gás para enfrentar tal contingência, disse Winograd, presidente do comitê que elaborou um relatório crítico sobre a guerra de 2006 contra o Líbano.

O Hezbollah é o único agrupamento libanês ao qual foi permitido conservar suas armas depois do fim da guerra civil entre 1975 e 1990 e se anotou sucessos militares ressonantes contra as tropas israelenses no sul do país, entre elas a rejeição à penetração militar em 2006 a qual alude Winograd

A estrutura política (israelense) não consultou bem a direção militar a preparação da campanha libanesa, determinou o relatório da Comissão Winograd.

O magistrado veterano perguntou-se se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o titular de Defesa israelense, Ehud Barak, têm em conta as lições aprendidas depois do que descreveu como "a segunda guerra do Líbano".

Se não for assim, estamos com problemas, disse o entrevistado, quem assegurou que tanto os órgãos de segurança israelenses, Mossad e Shin Bet, como os altos comandos castrenses desaconselham um ataque contra a República Islâmica iraniana.

Teerã tem reiterado que uma agressão contra si resultará "devastadora" para Israel, depois de transcendidos sem confirmação oficial, segundo os quais Tel Aviv elaborou um plano baseado em um ataque cibernético prévio aos respectivos golpes de foguetes e da aviação de combate contra instalações nucleares iranianas.

No meio da semana que termina hoje, os Estados Unidos anunciaram a diminuição de seu papel em manobras militares conjuntas com o exército de Tel Aviv na qual participarão mísseis e outros meios de combate ultramodernos.

Prensa Latina

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