Tel
Aviv, 2 set (Prensa Latina) Um ataque ao Irã poria em perigo o futuro
de Israel, afirmou Eliyahu Winograd, um ex-magistrado da Corte Suprema
deste país em entrevista na rádio castrense difundida hoje.
Sobre Israel cairia uma chuva de foguetes disparados não só do Irã,
senão pelo Hezbollah (Partido de Deus, em árabe) e não parece que o país
tenha refúgios suficientes nem máscaras anti-gás para enfrentar tal
contingência, disse Winograd, presidente do comitê que elaborou um
relatório crítico sobre a guerra de 2006 contra o Líbano.
O
Hezbollah é o único agrupamento libanês ao qual foi permitido conservar
suas armas depois do fim da guerra civil entre 1975 e 1990 e se anotou
sucessos militares ressonantes contra as tropas israelenses no sul do
país, entre elas a rejeição à penetração militar em 2006 a qual alude
Winograd
A estrutura política (israelense) não consultou bem a
direção militar a preparação da campanha libanesa, determinou o
relatório da Comissão Winograd.
O magistrado veterano
perguntou-se se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o titular de
Defesa israelense, Ehud Barak, têm em conta as lições aprendidas depois
do que descreveu como "a segunda guerra do Líbano".
Se não for
assim, estamos com problemas, disse o entrevistado, quem assegurou que
tanto os órgãos de segurança israelenses, Mossad e Shin Bet, como os
altos comandos castrenses desaconselham um ataque contra a República
Islâmica iraniana.
Teerã tem reiterado que uma agressão contra
si resultará "devastadora" para Israel, depois de transcendidos sem
confirmação oficial, segundo os quais Tel Aviv elaborou um plano baseado
em um ataque cibernético prévio aos respectivos golpes de foguetes e da
aviação de combate contra instalações nucleares iranianas.
No
meio da semana que termina hoje, os Estados Unidos anunciaram a
diminuição de seu papel em manobras militares conjuntas com o exército
de Tel Aviv na qual participarão mísseis e outros meios de combate
ultramodernos.
Prensa Latina |
Nenhum comentário:
Postar um comentário