Natasha Pitts
Jornalista da Adital
Próximo ao início dos diálogos de paz na
Colômbia, marcados para começar na primeira quinzena de outubro, as Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional
(ELN) se pronunciaram em declaração pública sobre a situação política nacional
e internacional, os problemas de guerra e paz no país e a necessidade de se
avançar no processo de unidade. Ao mesmo tempo, também nesta semana, o
presidente colombiano Juan Manuel Santos comemorou durante a Assembleia Geral
das Nações Unidas o "novo e especial momento da Colômbia”.
A declaração foi divulgada um dia antes de
a Força Aérea Colombiana, com ajuda do setor de inteligência do Exército
Nacional, bombardear o setor de Cuchilla del Oso,jurisdição do Bagre (Antioquia).
O atentado custou a vida de seis guerrilheiros, entre eles o comandante da
Frente 37 das Farc, Efraín González Ruíz, que usava o
pseudônimo 'Pateñame', e deixou outros quatro feridos. Apesar deste números, ainda
não se tem informações exatas sobre a quantidade de mortos e feridos.
No documento conjunto, as guerrilhas dizem que há cerca de três anos estão unidas para convergir ideias e ações que os ajudem e ajudem o povo a enfrentar juntos a oligarquia e o imperialismo, elementos que impõem a exploração e a miséria no país e asseguram sua disposição para continuar a buscar uma paz que para a Colômbia e o continente signifiquem "o estabelecimento da verdadeira democracia, da soberania popular, da justiça social e da liberdade”.
O comando central do ELN e o secretariado do Estado Maior central das Farc criticaram os flagelos provocados pelo sistema oligárquico e imperialista, geradores de exploração, exclusão, aumento das desigualdades e aprofundamento da confrontação de classes, problemas originados da aplicação de políticas neoliberais que priorizam os interesses de grandes grupos financeiros e grandes corporações transnacionais, em detrimento dos interesses da maior parte da população.
Juan Manuel Santos é apontado como continuador destes planos que seguem impondo o imperialismo ao povo colombiano e como responsável por blindar os direitos do capital. Prova desta conduta é a nova etapa de roubo de terras que o país enfrenta hoje, como o falso nome de "restituição”. Para executar estes planos, denunciam, o mandatário segue ordenando prisões, assassinatos e repressões a seus opositores.
"Frente a esta realidade não pode haver outro caminho para os revolucionários que a unidade e a luta, a ação de massas nas ruas, o levantamento popular no campo e nas cidades, desafiando a criminalização do protesto e exigindo do governo atos reais de paz, que não podem ser outra coisa que atos de solução aos problemas sociais e políticos que as maiorias padecem por conta do terrorismo de Estado da casta governante cujas tendências mais belicistas conduziram os destinos do país durante a última década”, defenderam, assegurando que não é com mais guerras que se colocará um fim no conflito armado interno.
No documento conjunto, as guerrilhas dizem que há cerca de três anos estão unidas para convergir ideias e ações que os ajudem e ajudem o povo a enfrentar juntos a oligarquia e o imperialismo, elementos que impõem a exploração e a miséria no país e asseguram sua disposição para continuar a buscar uma paz que para a Colômbia e o continente signifiquem "o estabelecimento da verdadeira democracia, da soberania popular, da justiça social e da liberdade”.
O comando central do ELN e o secretariado do Estado Maior central das Farc criticaram os flagelos provocados pelo sistema oligárquico e imperialista, geradores de exploração, exclusão, aumento das desigualdades e aprofundamento da confrontação de classes, problemas originados da aplicação de políticas neoliberais que priorizam os interesses de grandes grupos financeiros e grandes corporações transnacionais, em detrimento dos interesses da maior parte da população.
Juan Manuel Santos é apontado como continuador destes planos que seguem impondo o imperialismo ao povo colombiano e como responsável por blindar os direitos do capital. Prova desta conduta é a nova etapa de roubo de terras que o país enfrenta hoje, como o falso nome de "restituição”. Para executar estes planos, denunciam, o mandatário segue ordenando prisões, assassinatos e repressões a seus opositores.
"Frente a esta realidade não pode haver outro caminho para os revolucionários que a unidade e a luta, a ação de massas nas ruas, o levantamento popular no campo e nas cidades, desafiando a criminalização do protesto e exigindo do governo atos reais de paz, que não podem ser outra coisa que atos de solução aos problemas sociais e políticos que as maiorias padecem por conta do terrorismo de Estado da casta governante cujas tendências mais belicistas conduziram os destinos do país durante a última década”, defenderam, assegurando que não é com mais guerras que se colocará um fim no conflito armado interno.
Juan Manuel Santos aproveitou a
Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para também tocar no assunto.
O mandatário "apresentou ao mundo - com grande esperança – este novo e especial
momento da Colômbia” e agradeceu o apoio da comunidade internacional no diálogo
com as Farc. Santo disse que encara o momento com "otimismo moderado”, mas com
absoluta convicção de que esta oportunidade não pode ser desperdiçada. O presidente
garantiu que não vai se descuidar da proteção da segurança da população nem
ceder na luta contra o terrorismo e o delito.
Adital
Adital
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