247, com Rede Brasil Atual
- Nessa semana, a revista britância 'The Economist' chamou, num artigo,
a economia brasileira de "moribunda" e sugeriu à presidente Dilma
Rousseff, caso ela queira se reeleger em 2014, que demita sua equipe
econômica, a começar pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A
presidente respondeu às críticas afirmando que "de maneira nenhuma"
consideraria a sugestão de uma revista estrangeira e demitiria seu
ministro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende o caminho inverso.
Numa entrevista exclusiva à TVT, concedida na Alemanha, ele afirmou que a
União Europeia deve seguir o exemplo do Brasil para superar a crise
econômica internacional – cujos efeitos têm deteriorado rapidamente as
condições de vida e de emprego em vários países, tais como Espanha,
Grécia, Portugal e os do leste europeu.
Lula citou especificamente os investimentos nas áreas de
infra-estrutura, geração de emprego e retomada do comércio mundial. Para
ele, o movimento sindical europeu deve fazer pressão para que os
governos não atendam apenas as necessidades dos bancos, mas que se
preocupem também com a recuperação de postos de trabalho.
"Os trabalhadores (europeus) não podem permitir que a situação de
conquistas que eles obtiveram nesses últimos 60 anos seja jogada fora
por causa dessa crise (...). Aqui se conquistou muita coisa, e o que se
conquistou foi de tamanha magnitude que é impossível você imaginar que o
trabalhador alemão possa abrir mão das suas conquistas em função da
irresponsabilidade do sistema financeiro", disse.
A entrevista de Lula ao colunista Flávio Aguiar, para a TVT, ocorreu
depois de o ex-presidente participar do Congresso Internacional dos
Metalúrgicos da Alemanha, o IG-Metal, e de um evento na Fundação
Friedrich Ebert, ligada ao Partido Social Democrático da Alemanha (PSD).
Assista aqui a matéria levada ao ar nesta sexta-feira pelo programa Seu Jornal, da TVT.
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