Do Solidários
Por Percy Francisco Alvarado Godoy na Adital
Usar o
sensível tema da saúde pública em Cuba tem sido uma das matrizes políticas mais
frequentes de seus inimigos, apoiando-se na manipulação midiática internacional
em declarações distorcidas dos mercenários USA dentro da Ilha. Muitos poderiam
ser os exemplos dessa falaciosa e mal intencionada guerra suja, dirigida a
questionar a eficácia da resposta governamental cubana ante o aparecimento de
pandemias em nosso território. Por esses dias, os blogs Misceláneas de Cuba e
Diario de Cuba destacaram o aparecimento de um suposto brote de impaludismo em
Sacti Spiritus, realçando que a incidência dessa enfermidade, erradicada em
Cuba desde o fim do século XIX, voltou a aparecer enquanto acusam ao governo de
manter um manto de segredo sobre o assunto.
A
manipulação especula sobre as origens dos fatores de transmissão, ressaltando
entre elas a presença solidária de médicos cubanos em outras nações onde essa
enfermidade é endêmica. Da mesma maneira, arguem a carência de experiência dos
médicos cubanos nesse tipo de pandemia. Os médicos cubanos enfrentaram esse
tipo de enfermidade, bem como o cólera e a dengue, de maneira eficaz. Prova
disso é que ditas pandemias foram controladas no país.
Cuba gastou
muitos recursos para enfrentar a presença dessas enfermidades, aparecidas
suspeitosamente em nosso país, uma após a outra, e que se disseminaram em
várias regiões do país. Eu, pessoalmente, não descarto que tenham sido
induzidas mediante a introdução de agentes biológicos.
Da mesma
forma, outro blog contrarrevolucionário conhecido por sua provocadora atividade
na rede e pela promoção de falsas denúncias, Cuba YaTwitea, quis contribuir com
seu mal sano grão de areia ao difundir uma suposta infestação de cólera na
Prisão Provincial de Guantánamo. A fonte da informação é o
contrarrevolucionário Jorge Corrales.
Essa mesma
matriz de opinião, na qual se nega o controle por parte das autoridades sanitárias
cubanas da epidemia de cólera, foi promovida pela mercenária com fachada de ‘jornalista
independente’, Aurora Sancho Gutiérrez, membro do grupúsculo difamador Hablemos
Press, e replicado no blog CIH Press.
A realidade
é outra. Com um grande esforço das autoridades nacionais e locais da saúde,
empreendeu-se uma titânica campanha para a erradicação dos brotes dessas
epidemias, incorporando com consciência a população nas tarefas de seu
enfrentamento. A saúde é uma das conquistas da revolução e, como tal, tem se
mantido, apesar da escassez de recursos o do criminoso bloqueio norte-americano
que não permite que Cuba tenha acesso a medicamentos e a tecnologia de ponta.
Cuba ofereceu,
com orgulho, avanços significativos em matéria de saúde, em 2012, tais como a
imunização às crianças mediante vacinas contra 13 enfermidades previsíveis, uma
mortalidade infantil de 4,5 por cada mil nascidos vivos, diminuição do impacto
dos níveis de infestação provocados pelo Aedes Aegypti, conseguindo
reduzi-los cada vez mais a níveis epidemiológicos permissíveis (0,05), sem
cessar o trabalho nesse sentido; erradicação de 13 enfermidades, graças ao
Programa de Imunização, produzindo no país 95% das vacinas necessárias;
obtenção de valiosos resultados nos programas de transplantes de órgãos e em
luta contra diferentes tipos de câncer, reduzindo a mortalidade por primeira
vez na história dessa afecção; e também aumentou a expectativa de vida ao
nascer: de 78 anos para os homens e 80 anos para as mulheres. Outras conquistas
notáveis foram realizar cerca de um milhão de intervenções cirúrgicas e
oferecer 80.700.000 consultas nas instituições de saúde, dois milhões a mais do
que o planejado.
Cuba
prioriza a formação do pessoal médico, matriculando em 2012 mais de 93 mil
estudantes, mais de 14 mil são estrangeiros. Simultaneamente, oferece serviços
de saúde a 65 nações irmãs.
A indústria
farmacêutica produziu novos medicamentos em seu polo científico, melhorando a
qualidade de vida dos enfermos. Um deles, o Heberprot-P, para o tratamento da
úlcera do pé diabético, único de seu tipo no mundo, beneficiou a mais de 90 mil
pacientes, entre eles a 16.000 cubanos.
Essas são
verdades que não podem ser manipuladas, apesar de que nossos inimigos as
ignorem deliberadamente.
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