Secretário de Estado norte-americano viajou ao Oriente Médio na tentativa de mediar o início da conciliação entre as partes e se encontrou com políticos israelenses, como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Avigdor Lieberman, e o líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog
Da Agência Brasil*
Brasília - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, retorna nesta segunda-feira 6 aos Estados Unidos sem ter alcançado um acordo entre Israel e a Palestina. Kerry viajou ao Oriente Médio na tentativa de mediar o início da conciliação entre as partes e se encontrou com políticos israelenses, como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Avigdor Lieberman, e o líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog.
O contato entre israelenses e palestinos, mediado pelo secretário, gira em torno do status do Vale do Jordão, na fronteira entre Israel e a Jordânia, no Leste da Cisjordânia. Israel quer intensificar a presença de forças de segurança na região; a Palestina se opõe veementemente à presença de forças israelenses em áreas que futuramente poderão fazer parte de um Estado Palestino, o que é visto como um dano à soberania.
Segundo os palestinos, Israel mantém planos de estabelecer assentamentos em áreas da Palestina, o que provoca um colapso das rodadas anteriores de negociações. Outro ponto de discórdia é o recente anúncio do um plano de anexação do Vale do Jordão por Israel, que ainda depende da aprovação do Parlamento israelense.
Ontem (5), John Kerry disse que qualquer acordo de paz entre as partes seria "justo e equilibrado" e que os líderes de ambas as partes teriam de tomar decisões importantes para avançar.
Em outubro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou o anúncio de novos planos de assentamentos israelenses na Cisjordânia e disse que a ação é contrária ao direito internacional e um obstáculo à paz na região.
As negociações entre palestinos e israelenses foram retomadas em meados de 2013, depois de uma interrupção de três anos. O secretário de Estado norte-americano, que tem tentado mediar um acordo, já esteve na região dez vezes desde que assumiu o posto, em fevereiro de 2013. O prazo estabelecido para que as partes alcancem algum acordo é abril deste ano.
*Com informações da agência de notícias da China, Xinhua
Brasília - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, retorna nesta segunda-feira 6 aos Estados Unidos sem ter alcançado um acordo entre Israel e a Palestina. Kerry viajou ao Oriente Médio na tentativa de mediar o início da conciliação entre as partes e se encontrou com políticos israelenses, como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Avigdor Lieberman, e o líder do Partido Trabalhista, Isaac Herzog.
O contato entre israelenses e palestinos, mediado pelo secretário, gira em torno do status do Vale do Jordão, na fronteira entre Israel e a Jordânia, no Leste da Cisjordânia. Israel quer intensificar a presença de forças de segurança na região; a Palestina se opõe veementemente à presença de forças israelenses em áreas que futuramente poderão fazer parte de um Estado Palestino, o que é visto como um dano à soberania.
Segundo os palestinos, Israel mantém planos de estabelecer assentamentos em áreas da Palestina, o que provoca um colapso das rodadas anteriores de negociações. Outro ponto de discórdia é o recente anúncio do um plano de anexação do Vale do Jordão por Israel, que ainda depende da aprovação do Parlamento israelense.
Ontem (5), John Kerry disse que qualquer acordo de paz entre as partes seria "justo e equilibrado" e que os líderes de ambas as partes teriam de tomar decisões importantes para avançar.
Em outubro, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou o anúncio de novos planos de assentamentos israelenses na Cisjordânia e disse que a ação é contrária ao direito internacional e um obstáculo à paz na região.
As negociações entre palestinos e israelenses foram retomadas em meados de 2013, depois de uma interrupção de três anos. O secretário de Estado norte-americano, que tem tentado mediar um acordo, já esteve na região dez vezes desde que assumiu o posto, em fevereiro de 2013. O prazo estabelecido para que as partes alcancem algum acordo é abril deste ano.
*Com informações da agência de notícias da China, Xinhua