Translate

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cuba condena 12 por corrupção, incluindo três ex-vice-ministros.

Penas variam entre quatro e 12 anos de prisão
Um tribunal cubano condenou a penas de entre quatro e 12 anos de prisão por atos de corrupção 12 diretores da empresa estatal Cubaníquel, incluindo três ex-vice-ministros da Indústria Básica, informa o jornal oficial Granma.
Os 12 funcionários foram condenados por "cometer crimes associados à corrupção durante o processo de negociação, contratação e execução do projeto de expansão da fábrica Pedro Soto Alba, em Moa (leste), para a extração, refino e comercialização de níquel e cobalto", afirma o Granma.
O julgamento é parte da ofensiva contra a corrupção anunciada pelo presidente Raúl Castro desde que assumiu o poder, em 2006, em substituição ao irmão Fidel Castro, no único país comunista do Ocidente. O níquel é o principal produto de exportação cubano.

"Devido à gravidade dos fatos e as suas nocivas consequências em uma das atividades estratégicas para a economia do país, o tribunal provincial de Holguín (leste) condenou a 12 anos, a sentença mais longa, o ex-vice-ministro Alfredo Zayas (2004-2007), diretor executivo da empresa", afirma o jornal estatal.
O ex-vice-ministro Ricardo González (2001-2004 e 2007-2010), diretor da Junta de Diretores da empresa e presidente do comitê de direção do projeto, foi condenado a 10 anos de prisão.
Antonio de los Reyes (vice-ministro no período 1980-1999), membro do comitê de direção do projeto, foi condenado a oito anos.
Os outros nove condenados, que tinham diversos cargos na empresa, receberam penas de quatro a sete anos de prisão.
Os 12 condenados e a promotoria podem apelar da decisão ao Supremo Tribunal.
 
Solidários

Nenhum comentário:

Postar um comentário