Manágua, (Prensa Latina) Quanto
mais prefeituras a Frente Sandinista conseguir ganhar nas próximas
eleições municipais, mais bem-estar existirá para a população na
Nicarágua, assegurou o presidente Daniel Ortega, secretário geral desse
movimento revolucionário. A
Frente não está batalhando a favor de sobrenomes ou de nomes, aqui se
trata de atingir a vitória para potencializar os projetos em curso
encaminhados a tirar a nação da pobreza, afirmou o estadista.
Até
altas horas, a televisão transmitiu nesta quarta (15) à noite a
intervenção do presidente no encerramento do V Congresso da Frente
Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que aprovou as políticas de
alianças com outros partidos e agrupamentos políticos para as eleições
do dia 4 de novembro.
A
luta da FSLN "não é, não foi, nem pode ser uma batalha eleitoreira", é
uma batalha sustentada nos princípios, na consciência, na ideologia, em
um projeto Cristão, Socialista e Solidário, disse Ortega.
"Nós
somos transitórios", assinalou em alusão àqueles que ocupam cargos de
direção, "o que fica é a fortaleza das ideias" e com essa lealdade aos
princípios "o que nós perseguimos em cada eleição nacional, assim como
municipal, é defender as conquistas da Revolução".
A FSLN, recordou, é a força política que conta com a maior adesão, confiança e lealdade do povo nicaraguense.
Segundo
anunciou, na próxima semana o Executivo enviará convite à Organização
de Estados Americanos (OEA) para que participe das eleições municipais
de novembro, em qualidade de observadores.
Observadores
da OEA poderão ter a oportunidade de ver como são emitidos e contados
os votos, ilustrou o governante, "porque nós, repito, não temos nada a
esconder, e temos a certeza de que a vitória, o triunfo está do lado do
povo nicaraguense".
Além disso, considerou como algo bom e saudável a inscrição de diferentes forças políticas no atual processo eleitoral.
"O que está claro é que estamos escolhendo o caminho do voto e enterrando a rota da violência e da confrontação", opinou.
Estas
eleições, afirmou, "vão terminar de enterrar, de uma vez para sempre, o
caminho da violência e o caminho da confrontação porque esses já não os
quer o povo da Nicarágua".
Fonte: PATRIA LATINA
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