Kim Il Sung, aos 14 anos de idade, quando fundou a União para Derrotar o Imperialismo |
Na primeira metade do século pasado, a Coreia era uma colônia do
imperialismo japonês (1905-1945), autor de varios crimes como o massacre de
mais de um milhão de pessoas, mobilização compulsória de 8,4 milhões de jovens
e adultos para trabalhos forçados e penosos, o sequestro de 200 mil mulheres
para servirem de escravas sexuais aos soldados japoneses, o saque de recursos
naturais, bens culturais e a imposição de que os coreanos não falassem e nem
escrevessem em seu próprio idioma, e que adotassem nomes japoneses.
Em 1925, quando era uma criança de cerca de dez anos, abandonou a patria
com a firme decisão de não voltar a ela quanto não lograsse sua emancipação. E,
em outubro do ano seguinte, organizou a União para Derrotar o Imperialismo,
composta por comunistas coreanos da nova geração.
O nascimento desse grupo, que tinha como tarefas imediatas aniquilar os
imperialistas japoneses e lograr a libertação e a independencia da Coreia,
marcou um novo ponto de partida na luta de libertação nacional.
Em uma conferencia de revolucionários coreanos efetuada em junho de 1930,
no nordeste da China, na Manchúria, Kim Il Sung pronunciou o histórico discurso
O Caminho a ser seguido pela Revolução
Coreana, no qual esclareceu o principio da Ideia Juche, e apresentou a linha
da luta armada antijaponesa baseada na ideia Songun. Sua solene declaração de que a causa da libertação nacional jamais
poderia ser conquistada se apoiando em forças estrangeiras, ou através de
métodos pacíficos, mas sim através das próprias forças e mediante a luta
armada, muniu os revolucionários coreanos com uma poderosa arma ideológica e
espiritual. Graças a ele, foi fundado em 25 de abril de 1932 o Exército Popular
Revolucionário da Coreia (antecedente do Exército Popular da Coreia), o qual
deu maior impulso à luta de libertação do povo coreano.
Kim Il Sung prestou grande atenção a convocar toda a nação à guerra
sagrada de libertação e para unir-la com uma só força.
Em maio de 1936, criou a Associação para a Restauração da Pátria, com a
qual logrou aglutinar sob uma só bandeira todas os setores patrióticos da
Coreia, indeoendente de ideias, opiniões políticas, clases ou crenças, na luta
de libertação que se converteu numa grande luta patriótica a nível nacional.
A Luta Armada Antijaponesa na Coreia foi um enfrentamento de morte contra
o poderoso exército japonês, que havia se aliado com a Alemanha fascista com o
objetivo de dominar o mundo.
Ao lado grande imperio japonês, que era incomparavelmente superior do
ponto de vista numérico e técnico, a guerrilha coreana não contaba com uma
retaguarda estatal nem com o apoio de um exército regular. Era, como alardeavam
os japoneses naquele tempo, “uma gota d’àgua no oceano”.
Com todas as desvantagens, o líder Kim Il Sung conseguiu a conduzir à
vitória a luta Luta Armada Antijaponesa, que, segundo ele, duraría três
décadas. Sua original ideia militar consistía em que, com o inimigo numérica,
militar e técnicamente superior, enfrentar-se-ia com superioridade política,
estratégica e tática.
Imbuidos com ese pensamento, os membros do EPRC chegaram a se convencer
da justeza de sua causa, de possuir o inquebrável espírito de luta e professar
uma inflexível ideologia, assim como se criaram estratégias e táticas acertas,
com originais métodos de combate, adequados para cada etapa da Luta Armada
Antijaponesa.
Fonte: Solidariedade à Coreia Popular
A definição do líder Kim Il Sung, segundo a qual a guerra guerrilheira é
a forma principal de luta de libertação das nações colonizadas, se reveste de
especial importancia histórica.
Foi uma acertada estratégia que possibilitava tomar a iniciativa para
derrotar o inimigo com poucos efetivos, mesmo que sem retaguarda estatal ou
ajuda do exército regular.
Igualmente extraordinárias foram suas medidas para levar a cabo a luta
armada, entre elas a combinação das atividades das grandes unidades com pequeñas
unidades, e com a criação de zonas guerrilheiras com zonas semiguerrilheiras.
Sob a liderança do General Kim Il Sung, que converteu a desgraça em
felicidade e a circunstancia adversa em favorável, o EPRC causou golpes contundentes
contra as tropas japonesas em cada uma das batalhas, até o ponto em que
circulavam entre coreanos e japoneses os mitos de que “o EPRC aparece e
desaparece de forma misteriosa”, ou que “o General Kim Il Sung utiliza o método
de encurtar distâncias”.
O povo coreano enalteceu o General como o sol e libertador da nação. A
guerra antijaponesa foi conquistando vitórias, até no dia 15 de agosto foi
lograda a completa libertação da Coreia. A partir de então, a Coreia foi libertada do jugo da escravidão colonial,
se fez dona de seu próprio destino e empreendeu o camino amplo da construção de
um Estado independente e soberano.
As façanhas do Presidente Kim Il Sung como libertador da nação serão
lembradas por todos os tempos pelo povo coreano e outros povos progressistas do
mundo.
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