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sábado, 4 de agosto de 2012

As eleições cubanas pertencem ao povo!

 Por Livia Rodrigues  Delis no Granma

Mais de 170 mil cubanos se desempenham como autoridades eleitorais, após o governo da Ilha ter convocado a eleições gerais, no início de julho.

Para estes cidadãos, representantes de todos os setores sociais do país, esta nomeação representa uma alta responsabilidade, pois eles serão os encarregados da preparação das próximas eleições e, posteriormente, da validação dos resultados.

Eles: universitários, donas de casa, aposentados, estudantes e operários, ou seja, homens e mulheres de todos os setores do povo, integrarão as comissões provinciais, municipais e de circunscrição.

Atualmente, se encontram na organização e direção da primeira fase do processo, que culminará em outubro próximo, nas urnas, com a eleição dos delegados às assembleias municipais (prefeituras) do Poder Popular.
Recentemente, foram constituídas as mais de 14 mil comissões eleitorais de circunscrição, com função medular nesta etapa, já que, entre outras responsabilidades, elaborarão a relação de candidatos da circunscrição a delegados à Assembleia Municipal do Poder Popular e verificarão que estes reúnam os requisitos estabelecidos, assim como a posterior exposição em locais públicos de fotografias e biografias daqueles que sejam escolhidos nas reuniões dos bairros.
Ainda, deverão participar da elaboração da relação de eleitores e torná-la pública, garantir que os colégios eleitorais estejam oportunamente situados e preparados, designar os membros das mesas destes centros de votação, assim como possibilitar a execução dos escrutínios.
Acerca deste processo, a presidenta da Comissão Nacional Eleitoral, Alina Balseiro Gutiérrez, explicou que a participação direta das pessoas é uma evidência concreta e palpável duma das características mais importantes do sistema eleitoral cubano: seu caráter popular.
“Estamos exercendo o direito constitucional — e o dever cívico patriótico — de assegurar a condução das eleições gerais que se realizarão em nosso país, em nome do povo, com total apego aos princípios éticos e morais que estabelece a Constituição, a Lei Eleitoral, e demais normas e documentos complementares, emitidos pela Comissão Eleitoral Nacional”.
Apesar da justiça e transparência que caracterizam as eleições em Cuba, os inimigos da Revolução apontam novamente suas armas para tentar denegrir este processo democrático.
As eleições da Maior das Antilhas são supervisionadas pelo povo, responsável por decidir seus representantes em todos os níveis, a diferença de outras nações, onde nas eleições e escolhem candidatos multimilionários e corruptos, escolhidos pelo Império, para que assim se possa manter sua dominação sobre esses países.
Para aspirar a ser nomeado como delegado em Cuba não é preciso pertencer a partido político algum nem requerer de campanhas financiadas por multimilionárias organizações, senão contar com o prestígio, a honestidade e a convicção de assumir a responsabilidade que enfrentará na administração, fiscalização e controle dos recursos do Estado na comunidade.
 
Solidários

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