Graças ao trabalho do jornalista Luiz Carlos Azenha, do blog Viomundo, novas peças do quebra-cabeças da Operação Monte Carlo começam a se encaixar.
Azenha garimpou informações relevantes para a compreensão da crise
política no Distrito Federal, a partir de diálogos recentemente vazados,
com as colaborações de Limpinho&Cheiroso e Brasil 247
Em 28 de janeiro deste ano, Veja publicou uma reportagem chamada “O PT na Caixa de Pandora”, apontando que o governador Agnelo Queiroz teria agido para derrubar o antecessor José Roberto Arruda.
Um dos personagens citados na reportagem era o senador Demóstenes Torres,
que aparentemente pautava a sucursal brasiliense da revista Veja.
Ouvido pela revista, o parlamentar goiano declarou que Agnelo teria
agido de forma criminosa.
Num dos grampos, de 30 de janeiro deste ano, Dadá comenta com um interlocutor identificado como Andrezinho que Demóstenes só sentaria com Agnelo para poupá-lo de novas denúncias na revista Veja se seus interesses (da Delta) fossem atendidos.
No mesmo dia, Dadá fala também com Carlinhos Cachoeira, que é explícito na pergunta: “Agora ele cai?” Ou seja: fica claro que o contraventor, sócio da Delta, trabalhou, em conluio com a revista Veja, pela queda do governador do Distrito Federal.
Depois disso, no mesmo dia, há um novo diálogo, entre Cachoeira e o diretor da Delta, Claudio Abreu. “Arrebentou, hein, o bicho arrebentou, hein”, diz Abreu. “Foi bom demais”, responde Cachoeira.
Antes de desligar, Abreu revela ter orientado o jornalista Policarpo Júnior, de Veja.
“Mas eu já tinha falado isso pro PJ lá: “PJ, vai nesse caminho”.
PJ é Policarpo Júnior.
Como diz Reinado Azevedo, Policarpo é f… Ele nunca vai ser nosso.
Clique aqui e leia a íntegra dos diálogos garimpados por Azenha.
Fonte:`Pragmatismo Político
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