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domingo, 29 de abril de 2012

Os subservientes bobos da corte

A subserviência dos bobos da corte a serviço dos interesses estrangeiros (*dentro e fora do Brasil, até mesmo fazendo uso de "informações" de origem criminosa, operando em um campo vazio de escrúpulos)
O texto que se segue é de outubro de 2011 e trata de uma revelação do Wikileaks que desmascarava a relação subserviente de William Waack, âncora do Jornal da Globo, e Fernando Rodrigues, colunista político do UOL, com funcionários da embaixada dos Estados Unidos, "flagrados" ao passarem "informações" sobre o processo político eleitoral brasileiro para o governo norte americano, ao modo característico da grande imprensa brasileira: tendencioso, partidário e distorcido.


Este texto pode ser na medida para o que se apresenta neste momento, ou seja, as relações espúrias entre setores da imprensa com o contraventor Carlinhos Cachoeira e políticos da oposição, destacadamente Demóstenes Torres, o "paladino da ética", para pautar a linha editorial contra o governo.  Com o uso indiscriminado de expedientes nada éticos para tornar matérias de jornais, programas de TV e de revistas semanais palco de disputas políticas acirradas, sob manipulação de informações veiculadas apenas mostrando um lado, omitindo outros, para chantagear adversários e obter vantagens financeiras.


O novo nome do envolvimento suspeito em um grande escândalo protagonizado pela grande imprensa com o crime organizado chama-se Policarpo Júnior, da revista Veja, destacada publicação que envolveu uma engrenagem criminosa para destacar em suas capas matérias exclusivas e, recentemente, evitar que o escândalo Cachoeira tomasse as capas desta publicação.


A grande imprensa brasileira discursa pelas vozes e textos de Policarpos, Mervais, Miriams, Waacks,  Rodrigues etc, para dar crédito ao submundo do crime, escondendo da opinião pública, justamente, a origem nebulosa das "denúncias" que publicam com alvo certo.


Leia abaixo o texto original e diga se o modo operante não é o mesmo.

O Wikileaks revelou esta semana que William Waack e Fernando Rodrigues, colunista do UOL, do grupo Folha de São Paulo, teriam mantido encontros secretos com altos funcionários da Casa Branca para passar informações ao governo norte americano.
O fato em si não causa nenhum espanto, nem no mundo mineral, devido ao conhecimento geral, naturalizado e implícito, que estes personagens da imprensa conservadora brasileira e as empresas de que são empregados, comportam-se como prepostos de interesses externos, tentam fazer crer para a opinião pública que, pela nossa incapacidade, deveríamos nos alinhar com os poderosos da América.
Nenhum estupefato...

E quando houver revelações idênticas sobre Alexandre Garcia, Miriam Leitão, Ali Kamel, Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor e outros tantos?
Também não será surpresa alguma.

A imprensa brasileira trava uma batalha insana contra a realidade e, em geral, salvo algumas exceções, se organizam partidariamente para demolir a estrutura de um Brasil que se constrói para todos e desqualificar todos os movimentos de soberania nacional.
Onde há disputa no exterior em favor de interesses nacionais, está a imprensa conservadora brasileira para desmontar esta postura e condenar políticas que privilegiem o que nos identifica como nação e aquilo que representamos, dentro e fora de nossos limites geográficos, pela nossa grandeza.

Apesar de nos últimos 9 anos o Brasil ter vivido o maior período consecutivo de crescimento econômico agregado a inclusão social de dezenas de milhões de pessoas, a grande imprensa brasileira dedicou-se, durante este mesmo período radicalmente, em seus noticiários a afirmar que o país vive uma crise, que não se sente, e que suas previsões traçam um destino, em curto prazo, nefasto para nós.  Ano após ano tais afirmações e previsões foram superadas pela vida real, pelo que se pode nomear de Novo Brasil.

Mas o fôlego dessa gente que defende, com tintas e telas generosas, interesses de nações estrangeiras não se esgotou, muito pelo contrário, agora alimentam preconceitos e ódio, como o comentário infeliz do infeliz Arnaldo Jabor sobre Orlando Silva, ao afirmar que finalmente o ex-ministro "caiu do galho..."
Quanto mais avança-se para incluir todos os brasileiros ao Brasil, mais conservadora e agressiva a reação destes grupos se torna.

De fora para dentro
Lá fora o que se percebe é uma idéia bem construída de que o Brasil hoje é outro e o é desta maneira, somente, porque Lula mudou a trajetória de uma nação de quase 200 milhões habitantes, de maneira democrática e pacífica, estabelecendo prioritariamente a busca pela justiça social e um papel preponderante nos organismos multilaterais, a altura dos desafios de transformar-nos em liderança regional e global dos países em desenvolvimento e fazer com que ouçam uma agenda por tempo demais ignorada pelos mais ricos, do mundo e daqui.

O momento atual é de tensão no mercado internacional, graves crises afetam as economias dos países mais ricos do planeta.   A Europa presencia, dramaticamente, o fracasso da zona do euro e os Estados Unidos um colapso de seu sistema financeiro, desregulado e demasiadamente injusto, produzindo milhões de desempregados onde antes sonhava-se uma prosperidade contínua e quando seus jovens conseguiriam juntar o primeiro milhão.

Onde situa-se o Brasil neste contexto?
Equilibrado, com sua situação fiscal elogiada interna e externamente, por especialistas e organismos respeitados.
Não há desemprego que gere convulsões sociais, como na Grécia, Estados Unidos e Espanha, que superou os 21% de desocupação estes dias, muito pelo contrário nossos índices estão situados entre os melhores da comunidade internacional, muito próximos de configurarem um estado de pleno emprego.

Mas o que se lê na imprensa daqui é um desestimulo ao investimento e ao planejamento de médio/longo prazo do setor produtivo e conselhos, mal disfarçados, para que as famílias parem de consumir como fazem até o momento.
Por que?
Porque Waack e Fernando Rodrigues estão a serviço da inteligência norte americana e a desserviço da soberania nacional.  Não somente eles, mas um conjunto de jornalistas, analistas políticos e econômicos, somados a algumas empresas de comunicação que desprezam a realidade e apostam (e até estimulam) na piora dos cenários que sustentam a estabilidade econômica e social brasileiras, para poderem, enfim, gabarem-se de suas certezas ultrapassadas.

Estas pessoas simbolizam a traição e o golpe contra o orgulho de sermos brasileiros, representam a terrível sensação de que não podemos caminhar nossos próprios rumos, com nossos próprios pés, que precisamos tirar os sapatos para entrar nos países ricos e abaixar a cabeça para os poderosos, sem emitir qualquer opinião ou discordância, a espera de agrados que se sirvam a poucos, mas afortunados subservientes bobos da corte infiltrados.


Fonte: Palavras Diversas

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