Fico pensando se a nossa espécie humana tem futuro. Ou se os humanos poderão conseguir conviver em paz, harmonia, justiça e respeito mútuo. Ou se as pessoas alcançarão um patamar de desenvolvimento possível de se orgulhar.
Infelizmente o retrato dos viventes contemporâneos é sofrível. É cada vez mais comum o domínio de um sobre outro. É cada vez mais distante o universo dos ricos e pobres. É cada vez mais perturbadora a configuração egoísta da concepção do indivíduo. É cada vez mais avassaladora a corrupção dos mandantes e detentores do poder. É cada vez mais forte a criação da grande boiada humana, conduzida, sufocada, escravizada, dominada, ou pela mídia, ou pelo poder, ou pelo jogo de interesses, ou pela ganância desenfreada.
Infelizmente, dos quase um bilhão de africanos, 90%, ou a maioria absoluta, ainda tem a expectativa de vida em torno de 50 anos. Esta parcela significativa ainda vive na lata do lixo, algo incongruente com a tecnologia e o conhecimento adquirido na história.
Infelizmente, dos 7 bilhões de humanoides, 60% ou mais de 4 bilhões vive fora do mercado de consumo, portanto excluídos, segregados, discriminados.
Infelizmente os poderosos do mundo ainda investem na produção de armas de destruição de massa muito mais do que o mundo inteiro gasta com educação e saúde. As ogivas nucleares, em poder dos que impõem suas vontades, dos que determinam os caminhos, dos que limitam a liberdade, são suficientes para exterminar os 7 bilhões de indivíduos da espécie humana, que habitam o pequeno planeta terra. Mesmo assim, os senhores da guerra se arvoram da ilusão da democracia, do respeito aos direitos humanos, do convívio equilibrado com o meio ambiente, da valorização, conservação e preservação da vida.
Infelizmente os humanos servem, veneram, adoram o deus dinheiro. Poucos percebem outros valores. A maioria vende sua felicidade por qualquer tostão, milhão ou bilhão.
Infelizmente a democracia é cada vez mais um grande mito, um grande engano, uma grande ilusão, usurpada pela classe mandante, corrompida, comprometida, hipócrita.
Infelizmente o mundo da mentira é maior que o mundo da verdade. O submundo é maior que o mundo aparente. O pecado é maior que a virtude.
Se é possível falar em dignidade, resta para os humanos de hoje tentar ao menos planejar a herança dos humanos de amanhã.
Os fatos e a realidade comprovam a visão pessimista. Infelizmente.
Orquiza, José Roberto
Fonte: Pravda.ru
Infelizmente, dos quase um bilhão de africanos, 90%, ou a maioria absoluta, ainda tem a expectativa de vida em torno de 50 anos. Esta parcela significativa ainda vive na lata do lixo, algo incongruente com a tecnologia e o conhecimento adquirido na história.
Infelizmente, dos 7 bilhões de humanoides, 60% ou mais de 4 bilhões vive fora do mercado de consumo, portanto excluídos, segregados, discriminados.
Infelizmente os poderosos do mundo ainda investem na produção de armas de destruição de massa muito mais do que o mundo inteiro gasta com educação e saúde. As ogivas nucleares, em poder dos que impõem suas vontades, dos que determinam os caminhos, dos que limitam a liberdade, são suficientes para exterminar os 7 bilhões de indivíduos da espécie humana, que habitam o pequeno planeta terra. Mesmo assim, os senhores da guerra se arvoram da ilusão da democracia, do respeito aos direitos humanos, do convívio equilibrado com o meio ambiente, da valorização, conservação e preservação da vida.
Infelizmente os humanos servem, veneram, adoram o deus dinheiro. Poucos percebem outros valores. A maioria vende sua felicidade por qualquer tostão, milhão ou bilhão.
Infelizmente a democracia é cada vez mais um grande mito, um grande engano, uma grande ilusão, usurpada pela classe mandante, corrompida, comprometida, hipócrita.
Infelizmente o mundo da mentira é maior que o mundo da verdade. O submundo é maior que o mundo aparente. O pecado é maior que a virtude.
Se é possível falar em dignidade, resta para os humanos de hoje tentar ao menos planejar a herança dos humanos de amanhã.
Os fatos e a realidade comprovam a visão pessimista. Infelizmente.
Orquiza, José Roberto
Fonte: Pravda.ru
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