Há sessenta anos, em 26 de Julho de 1953, sob uma violenta ditadura
militar, comandada por Fulgêncio Batista, revoltados contra o
desemprego, a extrema pobreza, o analfebetismo e a situação precária da
saúde em Cuba, um grupo de 131 pessoas, lideradas por Fidel Castro e
Abel Santamaria, assaltam o quartel Moncada, em Santiago de Cuba, uma
província do estado cubano. Nesse combate muitos foram feridos, mortos
e, assim como Fidel, muitos foram presos. Fidel é julgado e faz sua
própria defesa conhecida como “ A história me absolverá” .Anistiado em
1955 Fidel, seu irmão Raul e outros como Camilo Cienfuegos e Che
Guevara, Haideé Santamaria e Vilma Spin, criaram o Movimento 26 de
Julho, uma grande organização, com apoio popular que triunfou,com a
tomada do poder pelo povo cubano, seis anos depois, em 1º de Janeiro de
1959, acabando com a ditadura de Batista que entregara o país e suas
riquezas aos norte-americanos.
A Revolução Cubana, com as organizações populares, com o governo, com o
Partido Comunista Cubano, vem, desde então, construindo o caminho
socialista, que inspira muitos povos do mundo,especialmente o
latino-americano,pelos princípios e ideais revolucionários,na luta e na
construção por um mundo justo, livre, igualitário e solidário.
Na agenda, infelizmente, ainda tem o povo cubano, temas como o bloqueio
imposto pelos Estados Unidos que lhe impede o pleno desenvolvimento
social, a liberdade dos cinco antiterroristas cubanos e o apoio para o
regresso de todos. Essa política, ofensiva à dignidade do povo e do
governo cubano, de todo modo, já não vem encontrando apoio da comunidade
internacional.
Cuba, sempre sob uma constante agressão e desinformação midiática,
atualiza seu modelo socioeconômico, com o apoio do povo cubano para as
transformações em andamento no país, através de infinitas reuniões e
discussões democráticas nas organizações populares, na busca pelo
desenvolvimento social e pela construção de uma sociedade justa e
fraterna, superando seus limites na medida em que resiste ao império
estadunidense, ao imperialismo.
O nosso COLETIVO DE MULHERES ANA MONTENEGRO, é um espaço de construção
de iniciativas, propostas e intercâmbios de estratégias a favor da
solidariedade incondicional com o povo cubano, particularmente as
mulheres, de crítica ao governo brasileiro por suas medidas paliativas
para a saúde, porém, defendendo a presença de médicos de Cuba no país,
na medida em que tal pode desencadear uma mobilização para ampliar os
recursos à saúde, com políticas para a formação de recursos humanos e de
uma infra- estrutura que permita uma atenção integral e de alta
qualidade, somente possível com um sistema 100% público e estatal, como
bem o merecem as mulheres ribeirinhas do nosso país que não tem médicos
e nem políticas de saúde.
As mulheres do ANA MONTENEGRO, sabemos que o processo saúde/doença de
uma sociedade é determinado pelas relações de classe existentes em um
modo de produção e nesse sentido, não cremos em mudanças estruturais do
sistema de saúde sem profundas transformações da estrutura econômica e
social do nosso país.
A Revolução Cubana modificou profundamente o panorama de saúde no país,
edificado sobre as bases de uma sociedade socialista, que tem, entre
outras coisas,bem desenvolvida a saúde integral da mulher. Hoje, Cuba é
uma potência nas áreas da medicina e da biotecnologia, fato reconhecido
até pela Organização Mundial da Saúde (OMS), porém ,tem esse modelo de
saúde porque tem um sistema voltado para uma estratégia
anti-capitlista, o que, não ocorre com o Brasil.
Viva o 26 de Julho! Viva Cuba livre! Viva EL 26, como dizem os cubanos!
COLETIVO DE MULHERES ANA MONTENEGRO
COLETIVO DE MULHERES ANA MONTENEGRO
Fonte: Solidários
Nenhum comentário:
Postar um comentário