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sábado, 14 de abril de 2012

Putin: A Russia tem um futuro brilhante

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A Rússia, na opinião do seu primeiro-ministro e presidente eleito, Vladimir Putin, deixou para trás a crise econômica e período de restauração pós-soviético. Em um discurso para a Duma (câmara baixa) dedicada a um balanço de seus quatro anos como chefe do executivo, o presidente ontem (11) foi triunfante e muito certo de que seu país terá um futuro brilhante.

Ele fez um show de dados macroeconômicos, comparando-os com os da Europa, EUA, China e Japão. Anunciou que a Rússia estará entre as cinco (agora é a décima) primeiras economias mundiais nos próximos três anos."Segundo os nossos cálculos, a Rússia figurará entre as cinco primeiras economias do mundo em dois ou três anos", declarou Putin. O primeiro-ministro afirmou que a previsão se baseia no volume do produto interno bruto (PIB) calculado em função da paridade do poder de compra.
Colocou a Espanha como um dos países mais afetados com a maior taxa de desemprego. "Você pode imaginar um em cada quatro russos fora do trabalho?", perguntou. Observou que nos últimos anos, a maioria dos recursos foram utilizados para combater o desemprego e, portanto, "a taxa atual é menor do que era quando a crise começou."
 
Em seu discurso Putin assinalou a necessidade de aumentar o investimento de 20% do PIB para, pelo menos, 25% até 2015, e depois para 30%. Ele acrescentou que a meta é viável e sua realização criaria 25 milhões de novos empregos nos próximos anos e aumentaria a produtividade de trabalho, em que as economias mais desenvolvidas atualmente, admitiu, superam a russa em três ou quatro vezes.
Putin observou que, como esperado, no início de 2012 o Produto Interno Bruto (PIB) será superior a nível pré-crise, o que significa que "a economia se recuperou totalmente das conseqüências da queda sofrida entre 2008 e parte de 2010. " "Esta crise tem sido um desafio colossal, e se não a tivéssemos enfrentado, teríamos afundado a economia e sector social. Nossa soberania teria sido posta em causa e tivemos que enterrar conceitos como modernização e desenvolvimento ", disse ele. "Vejam como está a perder a soberania a Grécia e outros países da Europa, caindo numa armadilha de dívida". Portanto, segundo ele, a Rússia não precisa gastar o Fundo de Reserva (perto de 500 bilhões de dólares) que tinha salvado a economia russa no período da crise.

- A Grécia é que vai buscar o dinheiro a Bruxelas, e nós, vamos para onde? — perguntou o primeiro-ministro aos deputados. "A Rússia é um caso especial", terminou.

"Podemos praticamente fechar o período pós-soviético e que enfrentamos agora é um novo período de desenvolvimento (…) capaz de garantir prosperidade e bem-estar dos nossos cidadãos nas próximas décadas", disse destacando o fato que seu país é o único "do G-8 sem nenhum déficit público."
O primeiro-ministro disse que de acordo com dados do FMI, o montante da dívida global é de 14% do PIB. Na Zona Euro atinge quase 90%, nos Estados Unidos ultrapassa os 100%, no Japão é de 226% em China 27% e na Rússia menos do que 10%.
O presidente eleito propõe o desafio de fazer a Rússia subir, nos próximos anos, do 120.º ao 20.º lugar no mundo em matéria de ambiente de atração empresarial.
Foi o último relatório de Putin como dirigente do governo. Vencedor, no primeiro turno, das eleições presidenciais de 4 de março, Vladimir Putin assumirá em 7 de maio a Presidência, o posto de chefe de Estado russo.
Lyuba Lulko

Pravda. Ru

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