País acusa Estados Unidos e Coreia do Sul de enviarem agente para destruir estátuas de ex-líderes
Momentos após militares comemorarem a nomeação do líder supremo Kim Jong-Un como marechal, a Coreia do Norte anunciou que não possui outra alternativa que não "revisar completamente" a seu programa nuclear.
As declarações não esclarecem quais foram as razões que levaram a essa decisão e se limitam a informar que "várias circunstâncias” convenceram Pyongyang da necessidade de “revisar completamente a questão nuclear".
Contudo, especialistas consultados pela agência de notícias AFP disseram acreditar que o país planeja um terceiro teste nuclear. Os últimos dois ocorreram em outubro de 2006 e maio de 2009.
Efe
Soldados se reuniram nesta semana para jurar fidelidade ao novo marechal do país, o também líder supremo Kim Jong-Un.
No comunicado veiculado nesta sexta-feira (20/07) pela agência oficial de notícias do país, o ministro norte-coreano das Relações Exteriores também acusou os Estados Unidos e seu aliado, a Coreia do Sul, de planejarem uma operação para destruir as estátuas de lideranças do país.
Na última quinta-feira (19/07) Pyongyang revelou à imprensa um norte-coreano que havia supostamente se refugiado no Sul e que retornou ao seu país de origem apenas para explodir as estátuas de dois líderes do país. O detido estaria, segundo autoridades norte-coreanas, cumprindo uma missão organizada pelos serviços secretos do sul e dos Estados Unidos.
Os serviços secretos sul-coreanos desmentiram as acusações e alegaram que elas representam "propaganda sem fundamento". Contudo, Seul confirmou que o detido era, de fato, um norte-coreano que passou para o Sul em 2010.
Opera Mundi
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