Estão no país o
deputado Parlasul, Aníbal Pereyra, e o presidente da Comissão de Assuntos e
Relações Internacionais da Frente Ampla (Carifa), Jorge
Mazzarovich, do Uruguai. Nas próximas horas irão chegar as deputadas Federais Julia
Perie de Missões e Araceli Ferreyra de Correntes, da Argentina e Paulo Schueler,
político brasileiro. Também se espera a participação de outros representantes.
O parlamentar do Mercado Comum do Sul (Mercosul), Ricardo Canese, estará
acompanhando os delegados estrangeiros.
A delegação tem uma
extensa agenda, que inclui a visita à Delegação Paraguaia do Parlamento do
Mercosul, em Cabildo, e ao presidente da Corte Suprema de Justiça, Don Victor
Nuñez. Ainda não foi confirmada a visita ao presidente do Congresso Don Jorge
Oviedo Matto e Federico Franco.
A delegação tem uma
reunião prevista com organizações políticas e sociais e também uma ida à Curuguaty
para conhecer o lugar do conflito e escutar a população afetada.
Entenda
o caso
No dia 21 de junho,
o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi a público para dizer que estava
enfrentando um "golpe de Estado expresso" em seu país e que ele havia
sido o alvo de um julgamento político injusto. Nem bem o dia seguinte amanheceu
e a denúncia se confirmou.
Algumas das
justificativas para sua destituição seriam as mortes de 17 pessoas, entre
indígenas e policiais na fazenda de Curuguaty durante confronto armado com a
polícia no dia 15, um ato político de seus aliados esquerdistas em instalação
militar em 2009, a insegurança no Paraguai e o apoio à aprovação do Protocolo
de Ushuaia, que reafirma o compromisso democrático entre os membros do
Mercosul.
Foi dado a Lugo
menos de 24 horas para se defender das denúncias, tempo que obviamente não foi
suficiente. Com a votação no Senado e o resultado de 39 votos a quatro, o
desfecho foi a destituição do presidente.
Adital
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