Após novo pedido de convocação do governador Marconi Perillo para a CPI do Cachoeira, tucanos concedem entrevista coletiva para contra-atacar: "Não venham pra cima do nosso governador", diz o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, que mirou em Lula e José Dirceu
247 – O PSDB concentrou os esforços nesta
terça-feira para proteger o governador de Goiás, Marconi Perillo, que
pode voltar a ser convocado pela CPI do Cachoeira depois de reportagem
da revista Época reforçar as suspeitas de sua ligação com o bicheiro
Carlinhos Cachoeira. Em coletiva de imprensa, o presidente nacional do
partido, Sérgio Guerra, disse que as últimas denúncias contra Marconi
não têm conteúdo.
"O PT, Lula e (o ex-ministro José) Dirceu tentam transformar a CPI numa operação contra Perillo, para desviar o foco do mensalão", disse Sérgio Guerra. "Esse pessoal não investiga nada. Só faz espuma. É uma fraude", criticou. "O PT não tem coragem de enfrentar o mensalão", emendou, questionando por que a CPI não investiga os contratos da Delta com o governo do Rio de Janeiro, "onde os contratos são bilionários".
Para Guerra, o PT transformou a CPI num comitê eleitoral e partidário. "Estão desesperados, porque sabem que enfrentarão o mensalão", disse. "Por que não convocam a Delta? Cadê o Cavendish? Onde está o Pagot? O PT não quer investigar nada", criticou o tucano, que disse ainda: "O PSDB não tem dúvida sobre o governador Perillo. Não venham pra cima do nosso governador".
Na sequência, coube ao líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo, lembrar que a Delta recebeu R$ 17 milhões do governo Dilma apenas em 2012. Assim como fez o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) mais cedo, os tucanos também viraram as baterias contra o governo do Rio de Janeiro. "No Rio, em 2010, os cofres foram abertos para a Delta: R$ 500 milhões do governo estadual", destacou o líder do partido no Senado, Álvaro Dias, que apresentou aos jornalistas dados que lançam suspeitas sobre as operações da Delta no Rio de Janeiro com o esquema Cachoeira.
Perseguição
Para o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), o relator da CPI, Odair Cunha, "faz pré-julgamento". "Nunca vi uma postura antecipada como a dele", reclamou Sampaio. "Por que a CPI não convoca o tesoureiro da campanha da presidente Dilma, José de Filippi, também acusado por Pagot?", questionou.
Brasil 247
"O PT, Lula e (o ex-ministro José) Dirceu tentam transformar a CPI numa operação contra Perillo, para desviar o foco do mensalão", disse Sérgio Guerra. "Esse pessoal não investiga nada. Só faz espuma. É uma fraude", criticou. "O PT não tem coragem de enfrentar o mensalão", emendou, questionando por que a CPI não investiga os contratos da Delta com o governo do Rio de Janeiro, "onde os contratos são bilionários".
Para Guerra, o PT transformou a CPI num comitê eleitoral e partidário. "Estão desesperados, porque sabem que enfrentarão o mensalão", disse. "Por que não convocam a Delta? Cadê o Cavendish? Onde está o Pagot? O PT não quer investigar nada", criticou o tucano, que disse ainda: "O PSDB não tem dúvida sobre o governador Perillo. Não venham pra cima do nosso governador".
Na sequência, coube ao líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo, lembrar que a Delta recebeu R$ 17 milhões do governo Dilma apenas em 2012. Assim como fez o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) mais cedo, os tucanos também viraram as baterias contra o governo do Rio de Janeiro. "No Rio, em 2010, os cofres foram abertos para a Delta: R$ 500 milhões do governo estadual", destacou o líder do partido no Senado, Álvaro Dias, que apresentou aos jornalistas dados que lançam suspeitas sobre as operações da Delta no Rio de Janeiro com o esquema Cachoeira.
Perseguição
Para o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), o relator da CPI, Odair Cunha, "faz pré-julgamento". "Nunca vi uma postura antecipada como a dele", reclamou Sampaio. "Por que a CPI não convoca o tesoureiro da campanha da presidente Dilma, José de Filippi, também acusado por Pagot?", questionou.
Brasil 247
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