Brasília, 27 jul (Prensa Latina) Na comemoração no Brasil do Dia da
Rebeldia Nacional cubana, se destacaram com unanimidade as iniciativas
para apoiar à Revolução cubana e exigir que os Estados Unidos liberte
aos cinco lutadores cubanos anti-terroristas.
O evento rememora
os assaltos aos quartéis Moncada, em Santiago de Cuba, e Carlos Manuel
de Gramas, em Bayamo, por um grupo de jovens liderados pelo líder da
Revolução cubana, Fidel Castro, no dia 26 de julho de 1953.
Essas
operações marcaram o início da luta armada contra a ditadura de
Fulgencio Batista, que culminou cinco anos, cinco meses e cinco dias
depois com o triunfo da Revolução.
O ato político-cultural foi
realizado na sede do Sindicato dos Professores nesta capital, organizado
por movimentos e grupos de solidariedade a Cuba, organizações sociais e
políticas brasileiras, assim como pela Associação Nacional de Cubanos
Residentes José Martí, capítulo Brasília (AncrebJM-Brasília), e a
embaixada de Cuba.
Afonso Magalhães,
representando os movimentos sociais e populares brasileiros, enfatizou a
importância histórica dos ataques a esses quartéis não só para o
triunfo da Revolução cubana, mas também para o processo político em toda
a América Latina, coroado hoje com vários governos de esquerda e
progressistas.
Isso tudo, indicou, graças à resistência de Cuba
durante estes 53 anos de processo revolucionário nos quais vem
enfrentando com êxito todo tipo de agressão, assim como "o perverso e
criminoso bloqueio econômico que por mais de meio século mantém os
Estados Unidos contra Havana, apesar da pressão mundial para acabá-lo".
Por
sua vez, Alexis Isaac, vice-presidente da AncrebJM-Brasília, argumentou
que os cubanos integrantes da organização defendem a Revolução, estão
contra o criminoso bloqueio estadunidense e exigem ao presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama, a imediata libertação dos cinco
antiterroristas cubanos.
René González, Antonio Guerrero, Gerardo
Hernández, Ramón Labañino e Fernando González foram injustamente
condenados a longas penas de prisão e permanecem retidos nos Estados
Unidos há quase 14 anos por informar a Cuba de atos terroristas de
grupos extremistas anticubanos residentes em Miami, na Flórida.
Nessas batalhas e outras nas quais o governo e povo cubanos precisem, podem contar connosco, ressaltou Isaac.
A
encarregada de negócios de Cuba no Brasil, Marieta García, agradeceu em
nome do governo e povo cubanos a incondicional solidariedade e apoio de
sempre das organizações políticas, sociais, sindicais e populares
brasileiras.
Ressaltou "que desde 1 de janeiro de 1959, sem
descanso e sem concessões, com o apoio da imensa maioria da população e
enfrentando o mais férreo bloqueio conhecido pela história, Cuba
construiu uma sociedade socialista que se orgulha de suas conquistas
sociais".
Essas conquistas são o cumprimento do programa do
Moncada multiplicado em centenas de ações da Revolução; programa contido
na defesa de Fidel Castro A história me absolverá, afirmou a diplomata
cubana.
Fonte: Solidários
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