Organizações
estudantis colombianas são alvos de ameaças e perseguições de grupos
paramilitares. O caso mais recente foi denunciado nessa quinta-feira (12) no
blog Prensa
Universidad. De acordo com a denúncia, na última quarta-feira (11),
ativistas e militantes estudantis da Universidade Nacional da Colômbia
receberam, através de correios eletrônicos, mensagens em que destacavam que
os/as estudantes eram alvos do grupo paramilitar Águias Negras.
Os/as estudantes da Universidade Nacional do país não os/as únicos/as a sofrer ameaças. Nesta semana, organizações estudantis da Universidade Tecnológica de Pereira também fizeram denúncias do mesmo teor. Em comunicado divulgado pelo Comitê de Direitos Humanos da Universidade Tecnológica de Pereira (CEDH UTP), os/as estudantes apontam que receberam ameaças do grupo paramilitar Águias Negras Bloco Ocidente.
Segundo o Comitê, o caso mais recente ocorreu na última terça-feira (10), quando várias organizações e lideranças estudantis, além de representantes de professores/as da Universidade, foram ameaçadas através de mensagens publicadas em um grupo no Facebook. "Nem um ato a mais ou serão objetivos [militares]”, destaca a mensagem assinada por Águias Negras Bloco Ocidente.
De acordo com o comunicado do Comitê, essa não foi a primeira vez que estudantes da Universidade Tecnológica de Pereira são alvos de ameaças. Segundo o grupo, desde 2008 que o movimento estudantil e sindical recebe mensagens desse tipo, o que levou o Sistema de Alertas Antecipados da Defensoria do Povo em Risaralda a emitir um informe de risco sobre a presença de grupos paramilitares na região e demandar recomendações de proteção às universidades. Entretanto, conforme o comunicado, quase quatro anos depois, muitas dessas recomendações ainda não foram acatadas.
"Grupos paramilitares têm estabelecido dentro do campus universitário uma zona para o comércio ou uso de drogas ilícitas e substâncias alucinógenas, problemática da qual nem as autoridades regionais nem as direções universitárias se comprometeram. Por ação ou omissão, as direções universitárias são responsáveis pela presença de grupos paramilitares na Universidade Tecnológica de Pereira”, destacou.
Diante da série de ameaças, os/as estudantes exigem que o Estado colombiano proteja a "vida, integridade física e psicológica dos companheiros ameaçados”, assim como pedem que a promotoria investigue o caso, e que as direções universitárias atuem contra a presença de grupos paramilitares nas universidades e acatem as recomendações da Defensoria do Povo e do Comitê Interinstitucional de Alertas Antecipados.
"Finalmente, solicitamos às organizações sociais, sindicais, políticas, gremistas e de Direitos Humanos que se solidarizem com o Movimento universitário da Universidade Tecnológica de Pereira, pronunciando-se contra as ameaças proferidas contra as organizações estudantis e os dirigentes e representantes estudantis e de professores”, finaliza o comunicado, convidando as pessoas a denunciarem o caso às autoridades governamentais e ao Escritório na Colômbia do Alto Comissionado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Adital
Os/as estudantes da Universidade Nacional do país não os/as únicos/as a sofrer ameaças. Nesta semana, organizações estudantis da Universidade Tecnológica de Pereira também fizeram denúncias do mesmo teor. Em comunicado divulgado pelo Comitê de Direitos Humanos da Universidade Tecnológica de Pereira (CEDH UTP), os/as estudantes apontam que receberam ameaças do grupo paramilitar Águias Negras Bloco Ocidente.
Segundo o Comitê, o caso mais recente ocorreu na última terça-feira (10), quando várias organizações e lideranças estudantis, além de representantes de professores/as da Universidade, foram ameaçadas através de mensagens publicadas em um grupo no Facebook. "Nem um ato a mais ou serão objetivos [militares]”, destaca a mensagem assinada por Águias Negras Bloco Ocidente.
De acordo com o comunicado do Comitê, essa não foi a primeira vez que estudantes da Universidade Tecnológica de Pereira são alvos de ameaças. Segundo o grupo, desde 2008 que o movimento estudantil e sindical recebe mensagens desse tipo, o que levou o Sistema de Alertas Antecipados da Defensoria do Povo em Risaralda a emitir um informe de risco sobre a presença de grupos paramilitares na região e demandar recomendações de proteção às universidades. Entretanto, conforme o comunicado, quase quatro anos depois, muitas dessas recomendações ainda não foram acatadas.
"Grupos paramilitares têm estabelecido dentro do campus universitário uma zona para o comércio ou uso de drogas ilícitas e substâncias alucinógenas, problemática da qual nem as autoridades regionais nem as direções universitárias se comprometeram. Por ação ou omissão, as direções universitárias são responsáveis pela presença de grupos paramilitares na Universidade Tecnológica de Pereira”, destacou.
Diante da série de ameaças, os/as estudantes exigem que o Estado colombiano proteja a "vida, integridade física e psicológica dos companheiros ameaçados”, assim como pedem que a promotoria investigue o caso, e que as direções universitárias atuem contra a presença de grupos paramilitares nas universidades e acatem as recomendações da Defensoria do Povo e do Comitê Interinstitucional de Alertas Antecipados.
"Finalmente, solicitamos às organizações sociais, sindicais, políticas, gremistas e de Direitos Humanos que se solidarizem com o Movimento universitário da Universidade Tecnológica de Pereira, pronunciando-se contra as ameaças proferidas contra as organizações estudantis e os dirigentes e representantes estudantis e de professores”, finaliza o comunicado, convidando as pessoas a denunciarem o caso às autoridades governamentais e ao Escritório na Colômbia do Alto Comissionado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Adital
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