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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Jornada do dia 11 terá atos, paralisações e greves pelo país


Partidos progressistas e movimentos sociais definiram estratégias de atuação para o Dia da Jornada de Luta com greves e mobilizações na quinta-feira (11), em todo o país. “Estamos conversando com as lideranças comunistas para mobilizarem a todos na base para o grande ato do dia 11. A intervenção do povo no quadro político é indispensável para que alcancemos mudanças mais profundas e efetivas”, declarou ao Vermelho Jamil Murad, presidente do Diretório Municipal do PCdoB de São Paulo.



Na noite de terça-feira (2), as organizações voltaram a se reunir no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na Liberdade, região central da cidade. Entre as resoluções da reunião está a de que as ações do dia 11 começarão às 6 horas. Durante toda a manhã as organizações farão seus atos separadamente. A partir do meio-dia, os militantes começarão a seguir rumo aos pontos de encontro definidos em cada cidade. Na capital paulista, o local definido para o encontro das organizações será a Avenida Paulista, onde acontecerá o ato unificado.

“Haverá mobilizações por todo país a partir das 6 horas da manhã. Nas cidades, atos unificados ocuparão as ruas para levar as reivindicações dos trabalhadores à população”, afirmou João Paulo Rodrigues, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O MST integra o conjunto das 77 organizações que vêm se reunindo para dar prosseguimento à onda de protestos que tomou conta do país no mês de junho. Alguns dos setores devem fazer greve na data marcada como os servidores federais e professores, que ainda não oficializaram a convocação.

As Centrais Sindicais deram as diretrizes para as entidades, que decidiram apoiá-las. Os pontos unificados pelas centrais, apresentados à presidenta Dilma durante o encontro em Brasília, na quarta (26), são: fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a Saúde; 10% do PIB para a Educação; redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; valorização das Aposentadorias; transporte público e de qualidade; reforma agrária; mudanças nos Leilões de Petróleo e rechaço ao PL 4330, sobre terceirização.

A partir das pautas das centrais, ficou estabelecida a seguinte plataforma política unificada: as reformas política (com plebiscito), urbana e da mídia, e temas relacionados aos direitos humanos, como o fim do genocídio da juventude negra.

Outras ações

Até o dia 11 outras ações e reuniões estão marcadas para acontecer. A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) promoveu, na terça-feira (2), manifestações nos aeroportos de diversas capitais brasileiras, com o propósito de dialogar com a sociedade e com representantes da Câmara dos Deputados a respeito das principais bandeiras de luta da classe trabalhadora.

Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) fará na quinta-feira (4) um dia nacional de mobilização contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização. Em São Paulo, os bancários já apontaram a suspensão das atividades nas agências da Avenida Paulista em ato que contará com metalúrgicos e químicos, em campanha salarial.

Deborah Moreira
Da redação do Vermelho

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