Repita-se: Veja não só não denunciou um parlamentar envolvido até o último fio de cabelo com um contraventor como o promoveu a ídolo da fatia conservadora do eleitorado brasileiro. Ao promover Torres, a revista manteve um meliante no Parlamento.
Rodrigues revelou ainda que as câmeras que filmaram os corredores do Hotel Naoum, em Brasília, para a reportagem “O poderoso chefão” na qual Veja “denuncia” os encontros do ex-chefe da Casa Civil José Dirceu com integrantes do governo, não eram as do circuito interno. As câmeras, afirma o delegado, teriam sido trocadas a pretexto de levar as originais ao conserto. Ou seja, as gravações que serviram de base para a reportagem podem ter sido feitas ilegalmente, o que configura invasão de privacidade.
Fonte: CartaCapital
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