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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Justiça condena revista Veja a dar Direito de Resposta a Luis Nassif

                               

Não é a primeira que a Veja é punida judicialmente em razão de sua irresponsabilidade editorial e dos seus colunistas. Atualmente, a revista está envolvida no escândalo Cachoeira, e pode ter o seu patrono convocado à prestar contas na CPI

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Nassif e Diogo Mainardi. (Foto: Reprodução)


O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou a editora Abril, responsável pela revista Veja, a conceder direito de resposta ao jornalista e blogueiro Luis Nassif. Há uma multa estipulada em R$ 500 mil caso a editora se negue a cumprir a decisão judicial. A vitória serve de exemplo para oligopólios midiáticos que não aceitam diferenciar liberdade de libertinagem de expressão.
Luis Nassif divulgou nota, em seu blog, comemorando a sentença. Leia abaixo:
Acabo de receber de meu advogado Marcel Leonardi cópia da sentença do juiz Gustavo Dall’olio, da Vara Civel de Pinheiros, condenando a Editora Abril a me conceder Direito de Resposta na revista Veja, em vista do ataque sofrido na coluna de Diogo Mainardi.
No desabafo de ontem, mencionei as enormes dificuldades de ver o caso julgado pela juiza Luciana Novakoski Ferreira, da vara criminal de Pinheiros. Com o fim da Lei de Imprensa, a demanda passou para a Vara Civel e obteve julgamento rápido e uma sentença objetiva do juiz Dall’olio.

 

Caso não publique a resposta, a Abril se sujeitará a multa de R$ 500.000,00. É certeza que a Editora recorra e postergue por mais alguma tempo. Mas pelo menos mostrou que há juízes e juízes, assim como advogados e advogados.
Foram quatro anos de luta. Neste momento meus agradecimentos profundos à competência e coragem do advogado Marcel Leonardi, jovem e talentoso advogado que honrou seu diploma. Em outras ações, fui praticamente abandonado pelo escritório McDowell, Barbosa, Gasparian, temeroso de perder espaço junto à mídia.
Agradecimento também a todos vocês que, na fase mais dura dessa luta, apoiaram com um carinho comovente. E, lógico, à minha família.

Fonte: Pragmatismo Político

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