Pequim criticou os norte-americanos por fazerem "vista grossa frente à terrível situação dos Direitos Humanos" no país
Nesta sexta-feira (25/05), a China respondeu às críticas feitas pelos Estados Unidos em relação aos Direitos Humanos no país asiático. De acordo com Hong Lei, porta-voz do ministério chinês de Relações Exteriores, só o povo do país “pode avaliar os evidentes avanços nessa área”.
A declaração chinesa é uma resposta do país ao relatório anual do Departamento de Estado norte-americano divulgado nesta semana. No documento, os EUA afirmam que em 2011 o governo chinês “exerceu um ferrenho controle do acesso e conteúdos da internet, além de acossar e deter membros da sociedade civil, inclusive ativistas de direitos humanos, jornalistas, escritores e dissidentes”.
Para Hong Lei, o texto norte-americano “calunia outros países, e o conteúdo a respeito da China ignora os fatos e está cheio de preconceito, confundindo preto e branco”.
Lei destacou ainda que as reformas econômicas adotadas pelo Estado chinês nas últimas décadas permitiu realizações no campo dos Direitos Humanos que “são evidentes para todo o mundo ver”.
“Os próprios chineses têm mais direito a se manifestar sobre a situação dos Direitos Humanos na China. Nos Direitos Humanos, não existe isso de ser o melhor; só existe o melhorar”, completou.
O porta-voz afirmou ainda que aceita conversar sobre Direitos Humanos desde que “em pé de igualdade”. Além disso, o chinês criticou os Estados Unidos por “fazer vista grossa à sua terrível situação dos Direitos Humanos, e silenciar a respeito”.
“O país está mentindo para si mesmo quando se diz a ‘terra dos livres’”, apontou um texto divulgado pela agência estatal de notícias Xinhua, que critica um aumento na criminalidade dos EUA e a guerra do Afeganistão.
Fonte: Opera Mundi
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