Escrito por Camila Carduz | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O comando militar do Iêmen informou hoje novas operações no sul do país contra baluartes de milicianos islamistas, depois que 11 combatentes de tais grupos morreram em uma ofensiva apoiada por aviões estadunidenses teleguiados. Unidades antiterroristas atacaram neste domingo áreas das províncias de Abyan (sul), Ma'rib e Shabwah (as duas últimas ao sudeste de Sana) nas quais o grupo irregular Ansar Al-Sharia (Partidários da Lei Islâmica) têm forte presença. Os ataques terrestres combinados com bombardeios de aviões não tripulados (drones) dos Estados Unidos deixaram um número impreciso de perdas, entre mortos e feridos, indicaram fontes castrenses citadas por meios noticiosos oficiais. No sábado, pelo menos 11 pessoas perderam a vida em povoados próximos à fronteira de Ma'rib e Shabwah quando dois drones estadunidenses atacaram com mísseis dois veículos. As forças armadas iemenitas indicaram que todas as vítimas eram membros do Ansar Al-Sharia, milícia que o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi prometeu aniquilar por todos os meios quando tomou posse do cargo em fevereiro passado, em substituição de Ali Abdulah Saleh. O Governo afirma que esse grupo terrorista é uma ramificação da Al-Qaeda na Península Arábica, que tomou controle de Zinjibar, a capital de Abyan, em maio de 2011, em plena convulsão pelos protestos populares pela renúncia de Saleh. Grupos defensores dos direitos humanos denunciaram a intervenção militar estadunidense no Iêmen - intervenção que alega ter como objetivo apoiar a luta contra o terrorismo - e recordaram o bombardeio ocorrido na aldeia de Al-Mjalah (Abyan) em 2009. Aquela ação armada, autorizada pelo governo de Saleh, provocou a morte de mais de 40 pessoas, em sua maioria mulheres e crianças. |
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domingo, 13 de maio de 2012
Iêmen intensifica ofensiva antiterrorista com apoio militar dos EUA
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