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domingo, 27 de maio de 2012

Síria denuncia sincronização de ataques com a visita de Annan

Escrito por Luis Beaton
O porta-voz do ministério sírio estrangeira, Jihad MakdesiSíria denunciou a sincronização do ataque recente, na cidade de Houla com a visita do enviado da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan, para verificar o andamento do seu plano de seis pontos numa solução para crise política.
    Durante uma conferência de imprensa o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Emigrantes, Jihad Makdesi, chamou a atenção para o "timing suspeitos dos ataques contra a população civil com a chegada de Annan." É um duro golpe para o processo político, disse  depois de enfatizar "A metodologia de assassinatos brutais não é parte da ética do exército sírio e quem está matando não é o exército regular, mas grupos terroristas armados". Makdesi questionou "a facilidade com que eles acusaram  as forças do governo" da chacina perpetrada na sexta-feira em Houla no centro do país, que matou mais de 90 civis, incluindo crianças. Ele explicou que o que aconteceu não favorece os interesses do Estado sírio. "Não podemos negociar com o sangue dos nossos filhos, como  não pode justificar o uso de armas contra o prestígio do Estado, não têm mais desculpas", disse ele. porta-voz do governo sírio assinalou que desde que o país sediou a plano das Nações Unidas aumentaram as ações de grupos terroristas, porque, segundo ele, não querem  que este programa tenha sucesso, violações documentadas contra a iniciativa Annan são mais de 3.500, disse ele. Nós não vamos permitir que os grupos terroristas se beneficiem desta crise, embora a disseminação de combate, disse, em aparente referência às demandas do povo para que  o governo responda com um punho de ferro a ataques de gangues armadas. A declaração coincide com as condenações precipitadas aos sírios por autoridades de vários porta-vozes ocidentais, liderados pelos Estados Unidos e algumas monarquias árabes que apontam para a suposta responsabilidade de Damasco sobre  o massacre de civis em Houla.
    Fonte: PRENSA LATINA

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