Ojornalista francês Romeo Langlois revelou que foi “tratado muito bem”
durante os 33 dias em que foi feito refém num cativeiro das FARC.
“Eu sempre soube que seria libertado
rapidamente”, disse o repórter francês de 24 anos em uma conferência de
imprensa em Bogotá. “Fui tratado muito bem e recebi desculpas dos
guerrilheiros por ter sido declarado um prisioneiro de guerra. Isso foi
muito importante para mim.”
O maior grupo guerrilheiro da América
Latina declarou Langlois um prisioneiro de guerra logo após sua captura
no dia 28 de abril, pois o repórter usava um uniforme militar quando a
unidade que acompanhava caiu sob fogo das FARC, sendo então ferido no
braço.
“Foi um sequestro muito tranquilo”, o jornalista revelou. “Muitas pessoas não tem a mesma sorte”.
Langlois aparenta gozar de boa saúde,
apesar do seu ferimento. “[O ferimento] tem cerca de 25 cm. Eles
disseram que o osso não foi atingido e que a recuperação foi muito boa”,
afirmou.
As FARC entregaram uma carta a Langlois
para ser entregue ao novo presidente francês, François Hollande, a qual
convoca os “países amigos” a ajudar nas negociações entre o grupo e o
governo colombiano.
O ex-presidente Alvaro Uribe, através de
sua conta no Twitter, atacou o jornalista, dizendo que ele estava tendo
“simpatias” com as FARC. “Uma coisa é ser jornalista, outra é se
identificar com terroristas”, escreveu o ex-narco-presidente.
Glauber Ataide
AVERDADE
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