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terça-feira, 26 de junho de 2012

Lugo pede que se mantenha a resistência em toda a geografia paraguaia

 


O presidente paraguaio destituído na última sexta-feira, Fernando Lugo, informou em entrevista exclusiva à teleSUR que a partir da semana que vem recorrerá toda a nação para explicar detalhadamente o que ocorreu durante o processo de julgamento político.
O presidente destituído pelo Congresso paraguaio, Fernando Lugo, se referiu a um possível regresso à Presidência da República. "Acho muito difícil que ocorra porque já houve um acordo entre os setores de poder, no entanto, nada é impossível, segue mantendo-se a resistência e nesta terça-feira continuam as manifestações em diferentes departamentos do país”.
Em entrevista exclusiva à teleSUR com a correspondente Amanda Huerta, disse que "seria um erro muito grande frear os processos pacíficos de resistência, porque por essa razão foi que na semana passada aceitou esse julgamento político, para evitar violência e sangue; esses jovens e adultos que hoje se manifestam ganharam um espaço na sociedade paraguaia”.
"Nesse sentido, informou que a partir da semana que vem recorrerá "toda a geografia nacional para explicar detalhadamente o que passou sexta-feira na política paraguaia”.
Na opinião do mandatário destituído na sexta-feira passada, "os partidos políticos paraguaios quiseram cortas as asas de um processo que tinha que continuar em 2013, baseado nas políticas públicas e sociais que se haviam empreendido para beneficiar aos cidadãos”.
Referiu-se aos movimentos sociais que se constituíram no Paraguai a raiz do sucedido na semana passada, e os qualificou de "um novo despertar cidadão e político importante para consolidar a democracia”.
"Somente uma democracia participativa e protagônica é a que pode garantir a continuidade de um processo democrático no país”, acrescentou.
Precisamente, em defesa desses planos sociais empreendidos durante a gestão de Lugo, movimentos campesinos e organizações que fazem vida na sociedade paraguaia se mantiveram em manifestações pacíficas em todo o país para defender a continuidade constitucional. Mais de 2.500 campesinos foram à capital do país, após conhecida a notícia do julgamento político, para manifestar seu apoio ao presidente Lugo.
Na ocasião, ministros e deputados acompanharam as marchas que chamavam o Congresso paraguaio a manter a continuidade constitucional e respeitar a vontade democrática do povo, que elegeu o mandatário por meio de um processo eleitoral.
A notícia é da TeleSUR

Adital

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