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sábado, 30 de junho de 2012

Denunciam em Cuba recrudescimento de campanha midiática dos EUA


  
   
Havana, 27 jun (Prensa Latina) O governo dos Estados Unidos parece intensificar sua campanha midiática de difamação contra Cuba, palco no qual manipula os objetivos da atualização do modelo econômico da ilha, denunciou hoje aqui a imprensa.

  Segundo um artigo do Granma diário, os ataques buscam manter enganada à opinião pública norte-americana sobre a realidade no país caribenho.

"Quando um cubano conversa com algum cidadão dos Estados Unidos -dos que estão sendo autorizados pelo governo de seu país a visitar a Ilha- se assombra pela surpresa que este manifesta ante as coisas observadas em cada lugar e em cada minuto, pela distância que aprecia entre aquilo que tem diante de si e o que tinha visto ou lido sobre Cuba", precisa.

Pelas leis do bloqueio, cerco vigente por mais de meio século, Washington proíbe os estadunidenses visitarem Cuba, salvo casos pontuais nos quais autoriza viagens sob licenças e restrições.

O artigo do Granma adverte um incremento da cruzada midiática, a partir das transformações em curso na ilha, processo encaminhado -dentro do socialismo- a elevar a eficiência econômica e a produtividade com os alinhamentos aprovados em abril de 2011 durante o VI Congresso do Partido Comunista.

Aspectos inovadores da orientação atual da campanha de descrédito são aqueles que afirmam que as mudanças refletem uma vontade de regressar ao passado capitalista ante a suposta incapacidade do governo para encauzar de outra maneira a economia fracassada pelo socialismo, aponta o rotativo.

De acordo com a fonte, o ataque mediático consiste em repetir "de mil maneiras ao longo de meio século" consignas como o fracasso da Revolução, o isolamento de Cuba, o descontentamento, as deserções, as carências, a repressão, os direitos humanos violados e as liberdades econômicas limitadas.

A campanha de descrédito é uma das arestas da política contra o país caribenho, promovida pela Casa Branca, que desde 1997 gasta mais de 200 milhões de dólares para a subversão e a desestabilização interna, dado que exclui os recursos destinados com idêntico fim por agências de inteligência.

PRENSA LATINA

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