Havana,
27 jun (Prensa Latina) O governo dos Estados Unidos parece intensificar
sua campanha midiática de difamação contra Cuba, palco no qual manipula
os objetivos da atualização do modelo econômico da ilha, denunciou hoje
aqui a imprensa.
Segundo um artigo do Granma diário, os ataques buscam manter enganada à
opinião pública norte-americana sobre a realidade no país caribenho.
"Quando um cubano conversa com algum cidadão dos Estados Unidos -dos
que estão sendo autorizados pelo governo de seu país a visitar a Ilha-
se assombra pela surpresa que este manifesta ante as coisas observadas
em cada lugar e em cada minuto, pela distância que aprecia entre aquilo
que tem diante de si e o que tinha visto ou lido sobre Cuba", precisa.
Pelas leis do bloqueio, cerco vigente por mais de meio século,
Washington proíbe os estadunidenses visitarem Cuba, salvo casos pontuais
nos quais autoriza viagens sob licenças e restrições.
O artigo
do Granma adverte um incremento da cruzada midiática, a partir das
transformações em curso na ilha, processo encaminhado -dentro do
socialismo- a elevar a eficiência econômica e a produtividade com os
alinhamentos aprovados em abril de 2011 durante o VI Congresso do
Partido Comunista.
Aspectos inovadores da orientação atual da
campanha de descrédito são aqueles que afirmam que as mudanças refletem
uma vontade de regressar ao passado capitalista ante a suposta
incapacidade do governo para encauzar de outra maneira a economia
fracassada pelo socialismo, aponta o rotativo.
De acordo com a
fonte, o ataque mediático consiste em repetir "de mil maneiras ao longo
de meio século" consignas como o fracasso da Revolução, o isolamento de
Cuba, o descontentamento, as deserções, as carências, a repressão, os
direitos humanos violados e as liberdades econômicas limitadas.
A
campanha de descrédito é uma das arestas da política contra o país
caribenho, promovida pela Casa Branca, que desde 1997 gasta mais de 200
milhões de dólares para a subversão e a desestabilização interna, dado
que exclui os recursos destinados com idêntico fim por agências de
inteligência.
PRENSA LATINA |
Nenhum comentário:
Postar um comentário