Um ano depois de chegar na Espanha
e serem abandonados pelas organizações que lhe prometeram mundos e fundos,
mercenários sofrem com desemprego e pouco dinheiro.
Com informações de O
Globo
Um grupo de 22 cubanos, entre
eles terroristas, mercenários, além de seus familiares, acampou na noite de quarta-feira,
dia 11, em frente ao Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação para pressionar
por uma solução sobre sua difícil situação econômica. Entre 2010 e 2011, Espanha
e Cuba assinaram um acordo que permitiu a libertação de 115 cubanos, que
cumpriam pena por terrorismo e envolvimento em atentados contra Cuba, e 650
familiares. Todos foram para Madri. Um ano depois, eles perderam a ajuda do governo
espanhol e estão ficando sem dinheiro para se manter, já que a maioria ainda não
conseguiu um emprego estável.
O cubano Yosnel Bautista, de 29 anos,
mora em Málaga, para onde o governo espanhol lhe enviou. Madri distribuiu os cubanos
por todo seu território. Sua família mora em um apartamento que lhe foi facilitado
na época da mudança, mas Bautista terá de abandonar a casa e não tem para onde ir,
nem dinheiro para pagar uma alternativa. Na terça-feira, Bautista dormiu em um papelão,
embaixo das marquises da praça da Província, perto da praça Maior, onde outros 21
de seus compatriotas estão desde segunda-feira, dia 9, quando chegaram de Madri,
vindo de várias partes da Espanha.
O ministro de Assuntos Exteriores
e Cooperação, José Manuel Garcia-Margallo, admitiu na quinta-feira, dia 12, que
o tema dos cubanos “não é simples” e que eles estão “em uma situação difícil”.
Fonte: Sintese Cubana
Cuidado senão o rei Juan Carlos hablará: ?Por qué no te cállas?
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